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Em dia de reabertura do mercado norte-americano após o feriado da véspera, os índices futuros operam em leve alta, mesma tendência dos índices europeus, com exceção da bolsa de Londres que cai desde a abertura. O destaque ficou com a o PIB da zona do euro com crescimento de 0,3% QoQ, em linha com as expectativa. Além disso, tivemos os dados encomendas às indústrias na Alemanha com alta de 0,2% MoM, abaixo das expectativas de alta de 0,6% MoM. O mercado segue aguardando a decisão de política monetária do BCE.
Os preços do petróleo operam com sinais mistos, com o Brent em queda e o WTI em alta, após subirem ontem na esteiro do acordo fechado entre Russia e Arábia Saudita para estabilizar a produção da commodity.
Na agenda macro do dia, teremos o PMI e o ISM de serviços nos EUA, às 10h45 e 11h, respectivamente. Será importante o desempenho dos dados de atividade após o payroll mais fraco da última sexta-feira ter praticamente retirado do radar o aumento de juros na reunião do Fed nesse mês. Destaque também para a fala do presidente do Fed de São Francisco, John Williams, às 21:30.
Internamente, o mercado monitora a Ata da última reunião do COPOM em busca de sinais sobre quando o BC vai dar início ao ciclo de queda dos juros, apesar do comunicado pós-reunião ter sido bem claro sobre o timing da queda ao colocar três pontos que dariam espaço para corte: (i) repasse de choques de alimentos forem mais limitados; (ii) que a política monetária afete de forma mais contundente as componentes sensíveis no IPCA; (iii) que se avance na agenda fiscal. Hoje teremos também a volta do presidente Michel Temer da China e o mercado seguira monitorando os desdobramentos da operação Greenfield deflagrada ontem pela PF e que envolve os fundos de pensão e outras empresas de capital aberto. Na agenda do dia destaque ainda para os dados da Anfavea às 11h20.
Destaque também para matéria no Valor que afirma que deputados da base governistas propõe alterar a PEC para limitar os gastos públicos em mais um sinal de dificuldades para o Planalto no Congresso. Deputados sugerem flexibilização no cálculo de recursos para saúde e educação, além de sugerirem impedir que as despesas discricionárias percam espaço em relação ao gasto público total. Segundo a matéria, uma emenda do PSDB pede que a medida que limita os gastos possa ser modificada após sete anos, antes dos dez, prazo estipulado pela equipe econômica.
No cenário corporativo, destaque para a Ultrapar que confirmou que está participando do processo competitivo para a compra da Liquigás em conjunto com sua subsidiária Ultragaz. Notícia também envolvendo a Oi que em seu plano de recuperação judicial poderá vender sua divisão de telefonia celular.
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