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Itaú Unibanco pode assinar compra do varejo do Citibank no Brasil semana que vem

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O Itaú Unibanco pode assinar a compra da operação de varejo do Citibank no Brasil na semana que vem, segundo fontes consultadas pelo blog Arena e que pediram para não ter seus nomes citados. O blog antecipou em julho que o Itaú deveria levar o banco americano, mas o negócio atrasou e ficou limitado à operação no Brasil, deixando de fora as filiais na Argentina e na Colômbia, que não interessaram à instituição brasileira.

Será mais uma vitória do maior banco privado brasileiro, que já vem conquistando mercados na área de private banking e varejo de alta renda com os espaços abertos com a saída do britânico HSBC, vendido para o Bradesco, e com os problemas do BTG Pactual no ano passado, que afastaram boa parte dos clientes de alta renda.

O banco disputava a carteira de clientes com o Santander, mas a instituição espanhola teria desistido diante das dificuldades operacionais para transferir a clientela. Outros bancos, como o Bradesco e o J. Safra, e até a corretora XP Investimentos também teriam olhado o banco americano, mas não se interessaram tanto.

Já o Itaú tem um perfil parecido da clientela do Citi com a de sua área de varejo de alta renda, o Personnalité. Na Argentina, o Itaú já tem uma filial, abandonada nos últimos anos por conta das dificuldades do país e, na Colômbia, o banco brasileiro já está presente por meio da aquisição do CorpBanca, que atua também no varejo do Chile. A filial da Colômbia teria sido negociada com o Scotiabank, segundo o jornal O Estado de S.Paulo. Já o Santander teria saído do mercado colombiano em2011, vendendo sua operação justamente para o CorpBanca, o que tornaria sem muito sentido comprar novamente uma operação lá.

Proximidade

Desde o começo do processo, existia de parte do Citibank um interesse maior que o comprador fosse o Itaú por ter uma proximidade maior de operação e pelo apetite por comprar Brasil, Argentina e Colômbia. O interesse primordial é vender os três países, e não fatiado. O Itaú também já tinha comprado a área de cartões de crédito do Citibank.

Os dois concorrentes fortes desde o começo eram Itaú e Santander, este último até com mais apetite. Itaú já é o maior banco privado, o Bradesco está incorporando o recém-comprado HSBC e o J. Safra é um banco de nicho, sem experiência em aquisições. ”Mas a adaptação do cliente ao Itaú seria melhor que ao Santander.”, diz um executivo, que pediu  para não ter seu nome citado. “Até porque o modelo do Personnalité sempre foi o Citigold.”

Esse executivo lembra ainda que a variável principal do negócio é retenção de clientes. “É o que vale na hora de definir o preço”, diz. E há também o interesse do Citibank em vender tudo. “Para o Safra, não valeria por exemplo pagar mais por Argentina e Colômbia se o interesse é Brasil.”

Outro fator que beneficia o Itaú é que cliente que sai do Citibank tende a ir para o banco brasileiro, por seu tamanho e modelo parecido. E grande parte dos clientes Citigold tem conta também no Itaú. “O Itaú ganha com demora no processo, pois o cliente se cansa e vai para onde já tem conta”, diz esse executivo.

Mercado mais concentrado

Com a operação, o mercado bancário brasileiro se concentrará um pouco mais, apesar de o Citibank ser relativamente pequeno no varejo. “No fim, o Brasil é um país com cinco bancos, sendo dois públicos”, diz o executivo.

O Citibank continuará no Brasil ainda com as operações de atacado, com grandes empresas, corretora e private banking.

Procurada para confirmar as informações, a assessoria do Citibank informou que “o Citi não comenta”.

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