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Vendas de veículos em agosto caem 23,1% sobre 2015, mas crescem sobre julho, diz Anfavea

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As vendas de veículos no mercado interno aumentaram 1,4%, em agosto na comparação com o mês anterior. Foram vendidas 183,9 mil unidades, indicando perda no ritmo de crescimento em comparação a julho, quando os negócios tinham aumentado 5,6%. No entanto, o número de veículos vendidos foi o maior do ano.

No acumulado do ano, houve retração de 11,3%. Na comparação com agosto de 2015, houve queda de 23,1%.

Os dados estão sendo divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores ( Anfavea), que representa as montadoras instaladas no país.

O balanço também indica que o setor faturou menos no mês passado em relação a julho último, alcançando US$ 923,8 milhões, o que é 1,9% inferior ao mês anterior.

Produção cai 6,4% sobre julho e 20,1% sobre 2015

A produção também caiu 6,4% com 177, 7 mil unidades. No acumulado do ano, a produção teve uma retração de 18,4% e sobre agosto de 2015, um recuo de 20,1%.

Hora de avançar

O presidente da Anfavea, Antonio Megale, destacou que, com a definição do cenário político do país, agora é “hora de avançar”. Ele defendeu as reformas estruturais, destacando que a questão do déficit previdenciário é “uma bomba relógio”. Para o executivo, o país também tem que evoluir na questão de infraestrutura para ganhar mais competitividade com o mercado externo.

Segundo Megale, o setor da indústria automobilística tem obtido bons resultados nos acordos comerciais com o exterior, mas “temos que aproveitar este momento e dar uma virada para competir com o mundo”.

Retomada em 2017 após queda prevista em 19%

Megale, disse hoje estar confiante de que a economia voltará a crescer em 2017, favorecendo a retomada das vendas internas de veículos. A associação manteve previsão de queda de 19% nos licenciamentos até o final do ano.

Em agosto, a demanda do mercado doméstico aumentou 1,4% sobre julho e, embora no mês anterior as vendas tenham crescimento a uma taxa maior (5,6%), o número de unidades vendidas em agosto foi o mais elevado do ano. Na avaliação do presidente da Anfavea, o resultado só não foi mais expressivo porque as vendas no Rio de Janeiro, que é o terceiro maior mercado no país, sofreram o impacto dos jogos da Olimpíada Rio 2016.

O executivo defende a necessidade de reformas estruturais, embora reconheça que algumas irão demandar tempo. Ele citou, como exemplo, as mudanças na previdência social e nas leis trabalhistas. Para ele, entre as medidas a curto prazo que poderiam estimular os investimentos está o corte nos gastos públicos. ”Acreditamos que o fator principal era a definição política e, agora, isso abre espaço para virar a página. Precisamos avançar nas reforma previdenciária e na legislação trabalhista para o país voltar a gerar empregos e ter crescimento do PIB [Produto Interno Bruto]”, disse.

Para Megale, só o fato de terem se iniciado as discussões já resgata a confiança do mercado tanto de empresários quanto de consumidores que, aos poucos, irão deixar de temer a perda do emprego.

Queda no emprego do setor

Os dados da Anfavea mostram que, em agosto, o quadro de pessoal no setor estava em 125.980 trabalhadores, número que é 0,7% menor do que em julho e 6,2% abaixo de igual mês no ano passado. Segundo Megale, 22,3 mil pessoas estão atualmente em sistema de flexibilização do emprego, sendo 2,5 mil em lay-off e 19,8 mil em regime de Programa de Proteção ao Emprego (PPE).

Exportação

O presidente da Anfavea afirmou que, para compensar o fato de as vendas internas estarem mais fracas, as exportações continuarão sendo uma busca constante para abrir novos nichos no mercado. Ele disse que as empresas estão de olho no potencial de 90 milhões de unidades que são comercializadas no mercado global. Em agosto, o setor faturou US$ 923,8 milhões em vendas externas, com variação negativa de 1,9% sobre julho último, mas com alta de 13,1% sobre o mesmo mês de 2015.

Para ganhar mais clientes no exterior, Megale defende que é necessário melhorar a infraestrutura e efetuar as reformas que o setor anseia. Questionado sobre a possibilidade de um aumento de impostos, o executivo argumentou que o Brasil já tem uma carga tributária elevada e que há espaço para uma contenção dos gastos públicos.

Produção 5,5% menor este ano

A Anfavea manteve também a projeção de produção para este ano, que deve ser 5,5% inferior a 2015 com 2,29 milhões de unidades. Em agosto, houve um recuo de 6,4% com 177,7 mil unidades sobre julho. Na comparação com agosto de 2015, ocorreu queda de 18,4% e no acumulado deste ano retração de 20,1%. O resultado de agosto teve o impacto da paralisação na fábrica da Volkswagen de São Bernardo do Campo. Essa suspensão foi provocada, segundo a montadora alemã, por falta de peças.

As informações são da Agência Brasil.

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