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Índice Bovespa sobe 1,5%, para 62.696 pontos, maior nível desde 2013

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O Índice Bovespa fechou em alta hoje, contrariando as bolsas internacionais, impulsionada pelo cenário interno e pela expectativa de queda nos juros e aprovação das medidas de ajuste fiscal do governo. O Índice subiu 1,5%, para 62.696 pontos, o maior nível desde 4 de janeiro de 2013, quando o indicador registrou 63.312 pontos. O volume negociado atingiu R$ 11,823 bilhões, com R$ 3,8 bilhões referentes ao mercado de opções de ações.

Com a alta de hoje, o índice acumula alta de 9,84% em 30 dias. No mês, o ganho está em 7,42% e, no ano, 44,63%.

BB lidera altas com quase 6%

Praticamente todas as ações mais negociadas do mercado fecharam em forte alta hoje e ajudaram a puxar o índice. No bancos, que possuem o maior peso no Ibovespa, a ação ordinária (ON, com voto) do Banco do Brasil (BOV:BBAS3) subiram 5,86%, a maior alta do Ibovespa, seguida da preferencial (PN, sem voto) da Petrobras (BOV:PETR4), com 3,94%. A ação ON da CCR (BOV:CCRO3) subiu 3,86% e Embraer ON (BOV:EMBR3), 3,52%.

Além do BB, Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4), maior peso no Ibovespa, subiu 2,20% e Bradesco PN (BOV:BBDC4), 2%. Petrobras ON (BOV:PETR3) subiu 2,85%. Vale ON (BOV:VALE3) subiu 1,22% e o papel PNA (BOV:VALE5), 2,36%.

Estrangeiros trouxeram R$ 2,385 bi no mês para  a bolsa

A forte alta dos papéis mais líquidos é um sinal da presença de investidores estrangeiros, que trouxeram R$ 2,385 bilhões neste mês até dia 14 para a bolsa brasileira. No acumulado do ano, o saldo está positivo em R$ 15,429 bilhões.

As maiores quedas do Ibovespa foram de Qualicorp ON (BOV:QUAL3), om 4,11%, Marfrig ON (BOV:MRFG3), 2,15%, Cyrela Realty ON (BOV:CYRE3), 1,85% e BR Foods ON (BOV:BRFS3), 1,18%.

Europa e EUA caem enquanto aguardam reunião do Banco Central Europeu

No exterior, as bolsas na Europa fecharam em baixa, aguardando a reunião do Banco Central Europeu na quinta-feira, que pode confirmar ou não os planos de retirar parte dos subsídios financeiros dados ao mercado. O petróleo caiu, o que ajudou a derrubar as ações dos papéis de energia. O índice Stoxx 50, que reúne os 50 papéis mais negociados na Europa, caiu 0,54%. O Financial Times, de Londres, ganhou 0,94%, o DAX, de Frankfurt, 0,73% e o CAC, de Paris, 0,46%. No Reino Unido, o medo de inflação provocou alta dos juros dos papéis do governo e manteve a libra nos menores níveis da história.

Nos Estados Unidos, o vice-presidente do Federal Reserve, Stanley Fischer, afirmou em evento no Clube de Economia de Nova York que ele vê limites para até onde os bancos centrais podem ir em suas estratégias para continuar a reduzir o desemprego.

Hoje, os dados de produção industrial nos EUA mostraram um aumento em setembro, de 0,2%, depois de uma queda de 0,5% em agosto. A previsão dos economistas era de uma alta de 0,1%. A produção total da indústria americana, incluindo mineração e geradoras de energia, subiu 0,1%. São indicações de que os juros ainda podem subir neste ano.

O Índice Dow Jones caiu 0,29%, enquanto o Standard & Poor’s 500 perdeu 0,30% e o Nasdaq, 0,27%. Ações de energia também puxaram para baixo os mercados americanos, acompanhando a queda do petróleo.

Petróleo abaixo de US$ 50 em Nova York

Em Nova York, o barril do petróleo tipo WTI recuou 0,81%, para US$ 49,94, enquanto o do tipo Brent, de Londres, perdeu 0,83%, para US$ 51,52 o barril. O mercado aguarda que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cumpra a promessa feita no mês passado, e reduzir a oferta, o que os países ainda não fizeram.

Dólar em ligeira alta

O dólar comercial encerrou o dia em ligeira alta, de 0,12%, aos R$ 3,209, contrariando a tendência da moeda americana no exterior, que perdeu valor diante das de emergentes. Os mesmos fatores que jogam as ações para cima – queda dos juros, ajuste fiscal e possibilidade de aprovação de mudanças na Lei de Repatriação no Congresso, deveriam empurrar o dólar para baixo, mas hoje ele se manteve. Já o dólar turismo ficou estável em R$ 3,34 para venda.

Juros sobem no curto prazo e caem no longo

Os juros futuros na B&FBovespa encerraram o dia projetando 13,637% ao ano nos contratos par janeiro de 2017, ante 13,635% na sexta-feira. Já par 2018, a taxa ficou estável em 11,97% ao ano. Para 2021,  a taxa caiu para 11,23% ao ano, ante 11,27% n sexta-feira. O mercado aguarda a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa amanhã e termina na quarta-feira.

Novos dados de inflação de hoje, do IGP-10, e do Boletim Focus do Banco Central reforçam a expectativa de redução da taxa Selic. O IGP-10 mostrou inflação de 0,12% em outubro, desacelerando em relação à alta de 0,36% em setembro.  Mas o mais importante foi o IPA, índice de preços no atacado, que subiu 0,12% apenas, puxado para baixo por uma queda de 1,07% dos preços agrícolas, o que deve ajudar a conter o IPCA nos próximos meses.

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