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Rio Bravo vê corte dos juros em outubro; economia seguirá fraca até 2018

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A inflação melhorou e deve abrir espaço para um corte de juros já em outubro, avalia Evandro Buccini, economista da Rio Bravo Investimentos. Ele destaca as boas notícias nos índices de inflação, com os preços dos alimentos recuando. “Quem sabe este governo é mais sortudo que o da Dilma?”, ironiza, lembrando que, nos últimos meses, houve um choque muito forte dos alimentos na inflação por problemas climáticos, caso do feijão.

No cenário externo, os riscos pesam mais sobre o câmbio. Pode haver volatilidade diária no curto prazo, mas a tendência é de estabilidade, com juros baixos nos países desenvolvidos ainda por um bom tempo.

Segundo Buccini, a Rio Bravo continua vendo oportunidades em papéis do Tesouro indexados à inflação, as NTN-B, que ainda estão com juros perto de 6% ao ano mais inflação, um retorno ainda considerável para o investidor. Hoje, uma NTN-B Principal, que paga os juros no vencimento, pagava para 2035 5,73% ao ano mais IPCA, segundo dados do site do Tesouro Direto.

Já os papéis prefixados são mais arriscados, apesar da queda prevista para a inflação nos próximos meses para perto de 5%. A LTN para 2023 oferecia hoje juros de 11,63%.

As ações também seguem atrativas, especialmente nos momentos de nervosismo que derruba as cotações, mas para uma perspectiva de prazo mais longo.

Para o economista, o que vai pesar mais sobre os mercados será o cenário local, em especial os aspectos político e fiscal. A expectativa de Buccini é que esse cenário permita uma valorização do real e uma queda do dólar. “É mais possível uma queda do dólar para menos de R$ 3,00 do que um aumento da cotação”, diz o economista, lembrando que, para ficar abaixo de R$ 3,00, a moeda teria de cair apenas 7% a 8% em relação à cotação atual, em torno de R$ 3,20.

Sobre a atividade econômica, Buccini observa que, depois da pequena melhora no segundo trimestre, a atividade voltou a piorar no terceiro trimestre. “Devemos ter um terceiro trimestre negativo e, no quarto trimestre, estabilidade ou até uma surpresa positiva”, afirma. A recuperação da economia, acredita, deve começar mesmo no ano que vem.

Na visão do economista da Rio Bravo, a recuperação começará lenta, apesar de os índices de confiança estarem melhorando. A ligeira retomada da indústria, revertida em agosto, mostra que a recuperação é muito frágil. O crédito e endividamento das empresas vão ser fatores negativos também, pois não vão crescer tão rápido para fomentar uma recuperação mais consistente da atividade. Assim, a economia pode crescer 0,5% ao ano no primeiro e no segundo trimestres do ano que vem e, a partir do segundo trimestre, o ritmo aceleraria com a melhora do crédito, impactando então o ano de 2018, que poderia ter um crescimento de 2%. Já 2017 ficaria mesmo em 1% de crescimento.

Um dos fatores que segura o crescimento é o fato de as famílias e as empresas ainda estarem endividadas. Serão necessários ainda alguns trimestres para reduzir esse débito e os bancos voltarem a emprestar com mais confiança. A renda também não vai ajudar, pois com o desemprego em alta, sua recuperação será mais lenta.

 

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