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Aversão ao risco continua e bolsas caem; dólar sobe em meio ao Efeito Trump

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A aversão ao risco continua dominando os mercados do mundo todo com o receio de uma vitória do candidato republicano Donald Trump na eleição americana do dia 8, próxima terça-feira. O mercado vinha trabalhando com um cenário de vitória tranquila da democrata Hillary Clinton, mas ela perdeu terreno com denúncias de mau uso de contas de e-mails quando era secretária de Estado. Agora, o mercado corre para reduzir posições diante do risco de Trump, com seu estilo autoritário, assumir a Presidência da maior economia do planeta. O dólar também está em alta, de 0,49% no mercado comercial, vendido a R$ 3,252.

Mercado aprendeu a não confiar em pesquisas

As pesquisas seguem mostrando vantagem discreta de Hillary, mas o mercado aprendeu a não confiar em pesquisas, lembra José Raymundo Faria Júnior, diretor técnico da Wagner Investimentos. “As pesquisa apontavam também a vitória do não no Brexit e do sim ao acordo de paz na Colômbia, então a vitória de Trump não era para ser tão impensável”, avalia. Por isso, o mercado está correndo para fazer o ajuste que devia ter feito antes. Para ele, se Trump ganhar, o dólar aqui pode subir para R$ 3,35. Já se Hillary ganhar, o dólar tende a cair. Ele acredita que quem tem compromissos em dólar deveria se proteger comprando a moeda até R$ 3,25.

Petrobras ajuda a segurar o Ibovespa

Já na bolsa, depois de dois dias de queda forte, as ações seguem praticamente estáveis, com o Índice Bovespa subindo 0,05%, para 61.783 pontos. Petrobras PN (BOV:PETR4) (papel preferencial, sem voto) segue em alta, apesar da queda do petróleo no exterior, com ganho de 0,50%. O governo pode pagar US$ 20 bilhões para a empresa por conta dos adiantamentos do pré-sal, o que dará uma boa ajuda para a companhia reduzir seu endividamento.

BB cai com vendas do FI-FGTS

As ações de bancos também ajudam, com Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4) subindo 0,49% e Bradesco PN (BOV:BBDC4) 0,19%. Já a ação ordinária (ON, com voto) do Banco do Brasil (BOV:BBAS3) recua 0,26%. O Fundo de Investimentos do FGTS pretende vender R$ 2 bilhões em papéis do banco no mercado.

CCR lidera altas do Ibovespa

As maiores altas do Ibovespa são de CCR ON (BOV:CCR3), 3,40%, Pão de Açúcar PN (BOV:PCAR4), 2,64%, Qualicorp ON (BOV:QUAL3), 1,72%, Equatorial ON (BOV:EQTL3), 1,90% e Ecorodovias ON (BOV:ECOR3), 1,32%. Já as maiores quedas são de Gerdau Metalúrgica PN (BOV:GOAU4), 4,20%, Rumo Logística ON (BOV:RUMO3), 4,40%, Usiminas PNA (BOV:USIM5), 3,50%, CSN ON (BOV:CSNA3), 2,26% e Smiles ON (BOV:SMLE3), 2,48%. CCR divulgou hoje seu resultado no terceiro trimestre, com um lucro líquido de R$ 268 milhões.

Europa em baixa com Trump e Reino Unido

No exterior, as bolsas na Europa caem com as preocupações com a eleição americana, o petróleo e os sinais de que os juros devem subir nos EUA em dezembro. O Índice Stoxx 50 recuava 0,99%, o DAX, de Frankfurt, 0,88% o CAC, de Paris, 1,10% e o Ibex, de Madri, 1,26%. Já o Financial Times perdia mais, 1,59%, diante do receio de que a decisão da Suprema Corte do Reino Unido de submeter a saída do país da União Europeia ao Parlamento possa derrubar o governo da primeira-ministra britânica Theresa May, que coordenava o processo de rompimento.

Emprego e salário ajudam mercado americano

Nos Estados Unidos, as bolsas voltaram a subir após a divulgação dos dados de emprego (payroll) de outubro. A criação de vagas, 161 mil no mês, ficou abaixo do esperado, a taxa de emprego caiu para 4,9%, também sem surpresas, mas o salário real subiu muito acima das expectativas, o que pode ser um bom sinal de retomada da economia.

O Índice Dow Jones sobe modestos 0,11%, enquanto o Standard & Poor’s 500, 0,25% e o Nasdaq, 0,24%.

Petróleo oscila forte

Já o petróleo chegou a cair mais de 2%, mas recuperou-se rapidamente, chegando a subir por alguns minutos. Às 12h45, o barril do tipo WTI era negociado em Nova York a US$ 44,58, em queda de 0,22%. O Brent, de Londres, recuava 0,65%, para US$ 46,05.

Juros futuros seguem estáveis e dólar turismo sobe 2%

No mercado de juros futuros, o mercado estava “parado como gato em canoa”, segundo descrição de um operador de uma corretora. O contrato para janeiro de 2017 estava estável em 13,71%, enquanto o para janeiro de 2018 se mantinha em 12,22%, como ontem. Só para 2021 a taxa estava em queda, de 0,04 ponto, para 11,43% ao ano.

No mercado de dólar turismo, a moeda para viagens e cartões estava em alta de 2%, vendida a R$ 3,41.

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