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Semana terá Trump ou Hillary, vendas no varejo, IPCA, IGP-DI e PEC dos gastos na CCJ

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A agenda da próxima semana deve ser novamente agitada, não por eventos econômicos, mas pelos políticos, como foi a passada, marcada pela forte queda nas bolsas por conta da eleição nos Estados Unidos e pela queda do petróleo.

Na mesma semana em que saíram as decisões de três dos principais bancos centrais do mundo – Federal Reserve (Fed) nos EUA, Banco da Inglaterra e Banco do Japão –, e dados do emprego americanos, só se falou da eleição americana e da decisão da Suprema Corte britânica de mandar a decisão do Reino Unido de sair da União Europeia para o Parlamento, complicando o Brexit e o governo da primeira-ministra Theresa May. Até na Coreia do Sul o ambiente político azedou após a prisão da vidente da presidente do país.

Esse aumento de volatilidade dos mercados, que se soma à expectativa cada vez maior com a alta dos juros americanos no fim deste ano e com a queda dos preços do petróleo, deve continuar. O barril do óleo tipo WTI negociado em Nova York caiu 9,53% em uma semana, para R$ 44,15, o que complica a vida de muitos países emergentes e da Petrobras. A turbulência pode afastar os investidores estrangeiros do mercado brasileiro.

Eleição nos EUA na terça

O grande evento desta semana será sem dúvida a eleição americana, que deverá decidir quem comandará a maior economia do planeta. A disputa segue acirrada entre a democrata Hillary Clinton, preferida dos mercados, e o republicano Donald Trump, que é visto como um risco maior por seu perfil mais protecionista e polêmico. Apesar da votação na terça-feira, o resultado pode demorar, já que as votações não são eletrônicas. E, com as pesquisas indicando números muito próximos para os dois candidatos, o resultado final pode levar semanas para sair. Em 2002, foram 40 dias para saber que George W. Bush havia vencido a eleição.

Vendedor leva o Estado

O processo eleitoral americano é mais complicado que o brasileiro. Os votos não são diretos, mas em delegados, que vão votar nos candidatos em cada Estado. E o candidato vencedor em cada Estado leva os votos de todos os delegados. Isso cria uma indefinição constante, pois caso ocorra uma virada em um Estado grande, como a Flórida, o resultado pode mudar completamente. No final, são necessários 270 votos dos 538 do Colégio Eleitoral total do país.

País dividido e mais conservador, com ou sem Trump

De qualquer maneira, a eleição deste ano deixará uma divisão na sociedade americana e o surgimento de um movimento anti-imigração e nacionalista mais forte e radical, a exemplo do que já ocorre na Europa. Mesmo que Hillary vença, por exemplo, ela não deverá adotar políticas tão diretas de apoio a acordos comerciais como antes, diante dessa oposição maior da opinião pública, e que já a fez mudar o discurso durante a campanha. A insatisfação com os políticos após uma campanha marcada por baixarias também tende a aumentar.

Apuração pode levar duas semanas

Além da eleição para presidente, porém, é preciso acompanhar como ficarão a Câmara e o Senado americanos, para saber se o novo ou a nova presidente terão maioria para levar adiante seus projetos. Assim, mesmo uma vitória de Trump, que provocaria uma reação muito negativa nos mercados, pode ser compensada por uma votação maior dos democratas no Congresso. Para a BB Investimentos, a apuração dos votos deverá levar pelo menos duas semanas e, até lá, os mercados vão tentar antecipar o resultado, mexendo com os preços dos ativos à medida que as prévias forem sendo anunciadas.

Pelo menos a semana será mais curta nos EUA pelo feriado na sexta-feira do Dia dos Veteranos.

PEC dos gastos pode ser votada na CCJ na quarta-feira

No Brasil, todas as atenções estarão voltadas para o Senado, onde a PEC 241, renumerada para PEC 55/2016, que limita o reajuste dos gastos públicos à inflação do ano anterior por 20 anos, deve ser votada na quarta-feira pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa. Na terça-feira passada, o texto foi lido na CCJ pelo relator Eunício Oliveira (PMDB-CE), que manteve o texto integral aprovado na Câmara. Antes da votação, a CCJ e a Comissão de Assuntos Econômicos vão realizar audiência conjunta e convidar especialistas para dar suas opiniões.

Segundo a Agência Senado, Foram convidados para a audiência os professores Pedro Paulo Zaluth Bastos e Guilherme Santos Mello, do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); o professor Samuel Pessoa, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV); e um representante do Ministério da Fazenda. Se a CCJ aprovar o texto, a previsão é que ele vá a votação em primeiro turno em 29 de novembro e em segundo em 13 de dezembro.

IPCA de outubro, previsão de 0,28%

O dado mais importante da agenda econômica será a inflação oficial usada pelo Banco Central (BC) nas metas de inflação. O IPCA de outubro sairá na quarta-feira e a mediana das expectativas de mercado indica uma alta de 0,28%, ligeiramente acima do 0,08% de setembro, mas com um acumulado em 12 meses de 7,9%, bem abaixo dos 8,48% até outubro. O número deve influenciar as taxas de juros, já que o BC diz acompanhar de perto os dados para decidir se corta a Selic em 0,5 ou 0,25 ponto percentual na reunião do fim deste mês do Comitê de Política Econômica (Copom). Outro dado importante de inflação é o IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas, que trará dados dos preços no atacado, com pistas da inflação futura no varejo.

Ainda no Brasil, saem os dados de produção de veículos da Anfavea na segunda e os indicadores do mercado de trabalho da FGV. Na quinta-feira, o IBGE divulga as vendas no varejo de setembro.

Atividade industrial na Europa, balança e inflação chinesas

No exterior, na Europa, saem dados da produção industrial na zona do euro, na Alemanha, França e Reino Unido, que vai continuar discutindo o Brexit. Já na China haverá a divulgação da balança comercial de outubro, sem data definida. Também sem data, saem dados de crédito, empréstimos, nível de reservas internacionais e investimento estrangeiro no mês passado. Na terça, os chineses divulgação a inflação ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) de outubro

 

Abaixo, os principais eventos da semana:

Segunda-feira,  7 de novembro:

Na Alemanha, saem as Encomendas à Indústria de setembro e, na zona do euro, a Confiança do Investidor de novembro do instituto Sentix e as Vendas no Varejo de setembro. No Brasil, a FGV divulga os Indicadores do Mercado de Trabalho de outubro, o BC traz o Boletim Focus e a Anfavea a Produção Total de Veículos de outubro, que dará indicações da atividade industrial. Nos EUA, saem as Condições do Mercado de Trabalho de Outubro e o Crédito ao Consumidor de Setembro.

Terça-feira, 8 de novembro:

O dia começa com a Produção Industrial de setembro na Alemanha e no Reino Unido. No Brasil, sai o IPC-Semanal e o IGP-DI de outubro, ambos da FGV. A previsão do Banco Fator para a inflação do IGP-DI é de 0,22% no mês e 8,08% em 12 meses. O IBGE divulga a Produção Industrial Regional de setembro.

Nos EUA, dia da eleição presidencial. Além disso, o diretor do Fed de Chicago, Charles Evans, fará discurso duas vezes, pela manhã, às 10h45, e à tarde, às 15h20. Na China, saem os índices de inflação ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) às 23h30.

Quarta-feira, 9 de novembro:

Dia da inflação oficial do país, o IPCA, de outubro, do IBGE. A estimativa do Banco Fator é de alta de 0,25% no mês e 7,86% em 12 meses. Nos EUA, saem os dados de estoques de petróleo bruto de novembro e o Relatório de Demanda e Oferta de Produtos Agrícolas Mundiais. Neel Kashkari, presidente do Fed de Minneapolis, discursa.

Quinta-feira, 10 de novembro de 16

Sai a Produção Industrial na França de setembro. No Brasil, será divulgada a primeira prévia do IGP-M de novembro. O IBGE divulga Pesquisa Mensal do Comércio de setembro, que deve mostrar queda de 1,4% sobre o mês anterior e de 6,5% sobre o mesmo mês do ano passado, segundo o Banco Fator. No comércio ampliado, que inclui veículos e combustíveis, a queda deve ser de 1% no mês e 10% em 12 meses.

O IBGE divulga também o Levantamento Sistemático de Produção Agrícola de outubro. Nos EUA, saem dados semanais de auxílio-desemprego, o Resultado Fiscal Mensal de outubro e James Bullard, do Fed de Saint Louis, faz discurso às 12h15.

Sexta-feira, 11 de novembro:

Mercados fechados nos EUA pelo feriado do Dia do Veterano. Mesmo assim, a Universidade de Michigan divulga sua Confiança do Consumidor de Novembro. Na Alemanha, sai o CPI de outubro.

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