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Ibovespa reagiu mal à decisão do Banco Central Europeu de cortar estímulos econômicos nesta quinta-feira

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O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores brasileira, fechou em queda nesta quinta-feira, após o Banco Central Europeu (BCE) reduzir o programa de estímulos a 60 bilhões de euros por mês e o presidente da instituição, Mario Draghi, ter sinalizado sobre o avanço da economia da região.

 

Ibovespa Hoje

O Ibovespa fechou em queda de 1,20% nesta quinta-feira, 08 de dezembro de 2016, cotado em 60.676,57 pontos.

 

Ibovespa em Dezembro

Em dezembro, após seis pregões, o principal índice de ações brasileiro acumula uma desvalorização de 1,99%. Ao longo do mês, foram realizados três pregões de baixa contra três de alta. No pregão do dia 30 de novembro, o indicador encerrou o décimo primeiro mês do ano cotado em 61.906,36 pontos.

 

Ibovespa em 2016

Em 2016, após duzentos e trinta e quatro pregões, o Ibovespa acumula uma valorização de 39,97%. No último pregão de 2015, o principal índice acionário do país fechou cotado em 43.349,96 pontos. São cento e trinta pregões de alta, contra cem e dois de baixa e dois sem nenhuma variação no preço de fechamento ao longo do ano.

 

Cenário Externo

No cenário externo, o BCE (Banco Central Europeu) anunciou que vai cortar o programa de estímulos dos atuais 80 bilhões de euros para 60 bilhões de euros por mês. A redução vai acontecer a partir de abril.

Os estímulos econômicos serão feitos até o final de 2017, ou mais, se necessário, disse o banco em um comunicado.

A decisão foi uma surpresa para os mercados, já que os investidores esperavam uma extensão de seis meses do programa, a um ritmo constante de 80 bilhões de euros por mês.

Com o movimento do BCE, deve haver menor circulação de dinheiro no mundo e, com isso, sobrará menos recursos para países como o Brasil.

Os investidores também estavam atentos à proximidade da reunião do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, na semana que vem, quando o mercado espera que o banco eleve os juros.

Juros mais altos nos EUA poderiam atrair para lá recursos atualmente investidos em outros países onde os rendimentos são maiores, como é o caso do Brasil.

As principais Bolsas de Valores da Europa fecharam em alta:

Espanha: +2,06%
Alemanha: +1,75%
Itália: +1,64%
Portugal: +1,16%
França: +0,87%
Inglaterra: +0,42%

A maioria das principais Bolsas de Valores da Ásia e do Pacífico também fechou em alta:

Coreia do Sul: +1,97%
Japão: +1,45%
Taiwan: +1,21%
Austrália: +1,20%
Hong Kong: +0,27%
China: -0,20%
Cingapura: -0,03%

 

Cenário Interno

No início da noite passada, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por seis votos a três, manter Renan Calheiros à frente do Senado, com a ressalva de que ele fique impedido de substituir Michel Temer como presidente da República. Os investidores reagiram bem à decisão.

A preocupação do mercado era de que o afastamento de Renan Calheiros pudesse atrapalhar a aprovação de medidas econômicas no Congresso, principalmente a votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que limita os gastos públicos, prevista para a próxima semana no Senado.

Após a decisão do STF de deixar Renan Calheiros no cargo, a agenda de votação no Senado foi mantida.

 

Vale

As ações ordinárias da Vale (VALE3), com direito a voto em assembleia, caíram 2,90%, a R$ 30,13.

As ações preferenciais da Vale (VALE5) tiveram baixa de 3,99%, a R$ 26,73, mesmo diante de um novo avanço do preço do minério de ferro.

 

Petrobras

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) caíram 1,01%, a R$ 15,70. Já as ações ordinárias da Petrobras (PETR3) tiveram alta de 0,22%, a R$ 18,36.

A sessão foi marcada pela alta nos preços do petróleo no mercado internacional e pela decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) de aprovar medida que proíbe a Petrobras de assinar novos contratos de venda de negócios.

 

Outros Destaques

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) perderam 0,74%, a R$ 26,80.

As ações do Bradesco (BBDC4) caíram 1,04%, a R$ 28,50, e as ações do Itaú Unibanco (ITUB4) se desvalorizaram 0,59%, a R$ 33,80.

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