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Liberação do FGTS e índice de confiança do consumidor

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Mercados Globais

As bolsas da Ásia tiveram um pregão de queda, repercutindo o fechamento de ontem em Wall Street. A novidade do dia são os acordos fechados pelos bancos Deutsche Bank e Credit Suisse com os EUA, nos valores de US$ 7,2 bilhões e US$ 5,3 bilhões respectivamente. Eles encerram os processos  nos quais os bancos eram acusados de negociar de forma fraudulenta ativos tóxicos na crise financeira de 2009. Ainda que seus valores sejam estratosféricos, eles encerram um longo período de incertezas sobre as duas instituições financeiras. Veja o gráfico das ações do Deutsche Bank:

Ainda que seja absolutamente improvável que o banco recupere seu valor de US$ 35, precedente ao anúncio da ação nos EUA no ano passado, a hipótese de falência do banco está afastada. O mesmo pode ser dito do italiano Monti dei Paschi di Siena Spa, já que o governo confirmou a clara intenção de formar um fundo de 20 bilhões de euros para resgatá-lo e a outras instituições que necessitarem de ajuda no curto prazo. Com isso, as bolsas europeias negociam em alta na ante-véspera no feriado de natal.

Os mercados de moedas e juros estão muito próximos à estabilidade e o petróleo está sendo negociado a US$ 52,60 o barril WTI futuro. Hoje a agenda dos EUA tem apenas o índice de confiança da Universidade de Michigan Às 13 horas.

Brasil

Hoje saiu o índice de confiança do consumidor da FGV e ele caiu 5,8 pontos em relação ao mês anterior. Segundo Viviane Bittencourt, coordenadora do índice:

O ano termina com consumidores insatisfeitos com a situação presente e pessimistas em relação aos meses seguintes. A avaliação sobre o mercado de trabalho é a pior dos últimos 11 anos; as projeções para a inflação são ainda elevadas e o endividamento das famílias dificulta ainda mais a construção de um cenário favorável. Some-se a isso o aumento de incertezas no front econômico e político e obtém-se uma sinalização de consumidores muito cautelosos no início de 2017”.

As expectativas dos consumidores vinham melhorando fortemente depois do impeachment , mas era de se esperar que voltassem a piorar em função do desemprego e da falta de perspectivas no horizonte. A liberação do FGTS, no entanto, das contas inativas, pode injetar entre R$ 25 e R$ 30 bilhões na economia, a partir da segunda quinzena do mês e isso tem um potencial de impulsionar o PIB em mais de 0,5%. Veja o gráfico do índice de confiança do consumidor:

Também foi divulgado, pela mesma FGV, o IPC-S semanal, que veio com uma alta de 0,24% contra 0,17% na semana anterior. O índice foi puxado pelos alimentos, mas ainda está em um patamar muito baixo. Ontem o Relatório Trimestral de Inflação do BC deu algumas pistas sobre a postura que a autoridade monetária pode adotar a partir de janeiro e elas vão no sentido da aceleração da queda dos juros, O mercado discute se essa queda pode passar de 0,25% para 0,50% ou 0,75%, mas ela virá de qualquer forma. As instituições passam a trabalhar com a taxa SELIC perto de 10,5% no final do ano que vem. O fator fundamental para essa reavaliação é a expectativa colocada no “RTI” de que a inflação ficará perto da meta em 2017 e dentro da meta de 4,5% em 2018. Com isso, os juros devem encontrar espaço para cair mais no mercado secundário, sobretudo os vencimentos mais longos, como o 2021.

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