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Papel e celulose não vive bom momento na Bolsa e pode piorar em 2017

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Desde o início do ano, as ações que mais registraram queda são as ordinárias da Fibria (BOV:FIBR3) com mais de 35%. As units da Klabin (BOV:KLBN11) caíram 30% e os papéis preferenciais da Suzano (BOV:SUZB5) 26%. Esse setor caminha na contramão do Ibovespa, que acumula ganhos de 42%.

De acordo com os analistas do Santander, Bruno Giardino e Renato Maruichi, a situação pode não melhorar tão rápido. Eles ressaltam em um relatório enviado aos clientes, que “apesar dos aumentos sequenciais no preço da celulose na China”, os fundamentos do setor ainda são “desafiadores” e  alta de preços registrada nos últimos dois meses terá curta duração, mas também o excedente de oferta poderá fazer com que esses preços caiam já no começo de 2017.

O câmbio também pode impactar o desempenho do setor, pois como as receitas dessas companhias são em dólar e os custos são em reais, a queda da moeda norte-americana faz com que as vendas gerem menos receitas e os custos sejam mais altos.

Recomendações

Entre todas as empresas do setor, a grande aposta do Santander é a Klabin, que manteve a recomendação de compra, uma vez que a companhia “é menos exposta ao desequilíbrio de oferta e demanda no mercado de celulose frente aos produtores de celulose mais delicados”. A perspectiva do banco é que a Klabin será a única companhia do setor a apresentar geração de Fluxo de Caixa Livre e desalavancagem financeira em 2017. Se o cenário econômico interno melhorar, afirma a instituição, a fabricante de papel poderá se beneficiar ainda mais com a venda de embalagens “a margens decentes”, o que poderia reduzir o risco de volatilidade do câmbio.

A Suzano foi rebaixada de compra para manutenção, pois segundo os analistas, o potencial de alta das ações é limitado e a geração de caixa e alavancagem da empresa poderão se deteriorar frente a um cenário mais desafiador para a celulose.

A Fibria também teve a recomendação rebaixada para manutenção. De acordo com o relatório, a companhia tem hoje um “posicionamento pouco atrativo no ciclo de investimentos, consumindo mais caixa e se mostrando mais cara que seus pares diretos”. Além disso, Fibria está “presa em uma situação de desembolso de investimentos” para crescer de forma orgânica, algo que é positivo. A parte ruim, dizem, é que esses investimentos estão descasados do momento atual da celulose, que não deve ter os preços reajustados no próximo trimestre.

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