A baixa desta sessão foi influenciada pelo desempenho negativo das principais ações que compõem o índice. Os papéis da Petrobras, Vale, Banco do Brasil e Bradesco caíram mais de dois por cento. Itaú Unibanco e Ambev também tiveram queda.

Os papéis da Estácio e da Kroton, do setor educacional, terminaram o dia em queda após a Superintendência do Cade apontar que a união entre as empresas é anticompetitiva. As duas empresas lideraram as baixas da bolsa durante a manhã. Em seguida, as empresas divulgaram comunicado dizendo que seguem “acompanhando a situação, analisando os efeitos do parecer e da comunicação na possível combinação dos negócios das companhias e analisando todos os possíveis resultados e alternativas sob as diversas perspectivas existentes”.

Na outra ponta, Braskem liderou as altas, subindo em torno de 1,5%, após a perda de 3,8% do último pregão. Na noite de sexta-feira, a Petrobras negou notícia de que teria contestado termos do acordo entre Braskem e autoridades norte-americanas no âmbito da Operação Lava-Jato.

No exterior, investidores aumentaram as apostas de que o Fed (Federal Reserve), banco central dos Estados Unidos, não deve acelerar o ritmo de alta na taxa de juros.

Pesquisa da agência de notícias Reuters com os principais bancos em Wall Streeet indicou que as perspectivas são de que o Fed deve elevar os juros do país em duas ocasiões neste ano. No final de 2016, a autoridade disse que poderia subir a taxa em três oportunidades ao longo de 2017.

Juros mais altos nos EUA podem atrair para lá recursos atualmente aplicados em países com taxas maiores, como o Brasil. Com isso, a tendência seria de baixa do Ibovespa por aqui.