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A Palavra do Gestor - Março/2017

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A Bovespa encerrou com alta de apenas 3,08% a 66.662 pontos. No dia 21/02, a bolsa atingiu 69.111 pontos, apresentando uma alta de 6,86%, atingindo o nível mais alto desde março de 2012. Entretanto, a partir dessa data, os investidores estrangeiros reduziram a posição de um saldo positivo do mês de R$ 1,746 bilhão para R$ 639 milhões.

Outro ponto importante, com o término do Ano Novo chinês, houve certa preocupação com a economia local, acreditando na possibilidade de realização das commodities. Entretanto, a surpresa foi positiva. O preço do minério continuou subindo, atingindo US$ 96/ton e, aparentemente, estabilizando ao redor de US$ 90/ton.

No Brasil, o Banco Central reduziu mais 0,75% da taxa Selic, caindo 12,25%. Entretanto, com a pressão vendedora dos investidores estrangeiros, essa redução não se fez sentir nas ações da Bovespa. Na última ATA do Copom, o governo se mostra otimista com a inflação, apontando para uma queda maior para a próxima reunião.

No lado político, o Rodrigo Maia foi eleito presidente da Câmara e o Luiz Edson Fachin o novo relator da Lava-Jato. Fevereiro foi de muita especulação nas delações da Odebrecht. Já estamos no mês de março, e a delação ainda não foi completada, porém o mercado já está apreensivo com os vários nomes e partidos envolvidos nessa delação. Tudo conforme os objetivos do presidente Michael Temer.

O presidente Michael Temer está otimista com a reforma Trabalhista e da Previdência, com objetivo de aprovar ainda neste 1º semestre/2017. Logicamente, não somos otimistas a ponto de acreditar que 100% das propostas serão aprovadas, mas caso seja aprovado grande parte das medidas, o mercado continuará com a tendência positiva.

Nos EUA, os juros básicos permaneceram inalterados. O nível de emprego continua positivo e acima das estimativas do mercado. Desta forma, acreditamos que deverá ocorrer mais uma alta dos juros nos próximos meses. O atual presidente continua com seu discurso duro contra a entrada de refugiados e muçulmanos.

Para 2017, mantidas as atuais tendências na China e nos EUA, mantemos um cenário positivo para o Brasil neste 1º semestre, através de entrada de recursos de estrangeiros, captação externa das empresas, novos IPOs e aprovação das reformas. Logicamente, ainda, teremos um mercado volátil, com a delação da Odebrecht. Entretanto, somos otimistas que o saldo será positivo.

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