O ciclo de contração do crédito, que registrou queda de 3,5% no ano passado para os empréstimos destinados a famílias e empresas, deve se encerrar nos próximos meses, projeta a Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento).
“Essa retomada do crédito para as famílias pode acontecer num ritmo mais lento. Além da redução da taxa básica de juros, o fator preponderante para a tomada de crédito para consumo é a volta do emprego”, afirma Nicola Tingas, economista da entidade, que projeta um avanço entre 5% e 8% do saldo total de crédito do sistema financeiro em 2017.
Crescimento
Tingas projeta um corte de 1 ponto percentual na Selic na reunião de 12 de abril do Banco Central e estima o juro a 8,5% da Selic ao final de 2017 e 2018.
“Avaliamos ser melhor reduzir a taxa de juros mais rapidamente, e custos financeiros para apoiar a recuperação da economia, e depois avaliar qual será o piso da taxa básica de juros”, projetou.