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A economia de mercado, enfim, é a regra na Petrobras

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A economia de mercado, enfim, parece ser a regra para a Petrobras (BOV:PETR4) e para o setor de combustíveis e derivados no Brasil.

A decisão da estatal na quarta-feira (7) em adotar uma nova política de preços para a venda às distribuidoras do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, e que terá como base a média mensal das cotações do butano e do propano no mercado europeu convertida em reais pela média diária das cotações de venda do dólar, acrescida de uma margem de 5%, reforça a disposição de abrir o mercado.

“Nós gostamos da nova política no sentido de que ela acrescenta volatilidade aos preços domésticos do GLP. Em nossa opinião, isso contribui para a criação de um petroquímico mais competitivo. Lembramos aos investidores que, antes das novas políticas de preços de combustíveis e GLP, uma porcentagem significativa do mix de produtos da Petrobras não seguia o esquemas de preços voláteis (nafta petroquímica e combustível de aviação estavam entre as poucas exceções)”, lembram os analistas do Credit Suisse André Natal e Régis Cardoso.

Gasolina

No dia 5, a estatal também revelou que analisa a possibilidade de elevar a frequência de alterações nos preços dos combustíveis. A notícia foi bem recebida por analistas do mercado. Primeiro, porque torna a empresa mais próxima da realidade de uma companhia privada. Em segundo lugar, porque eleva a previsibilidade para os investidores.

O analista da Lerosa Investimentos, Vitor Suzaki, avaliou que, neste momento, marcado por bastante volatilidade dos preços do petróleo e do câmbio, faz sentido as avaliações de preços serem mais frequentes. “É positivo, porque traz previsibilidade maior para os investidores e reduz ainda mais o risco de possibilidade de interferência política”, opinou.

A estratégia está em linha com a necessidade de a Petrobras encontrar novos investidores e parceiros no refino, onde detém 100% do mercado. “A liberdade na política de preços é uma questão crucial na meta de fechar parcerias no refino. É a mais importante discussão no âmbito desse processo”, afirmou o CEO da estatal, Pedro Parente. “Esperamos ter uma resposta adequada que traga a visão de que a questão foi endereçada. Mas neste momento, só posso afirmar que é uma questão crucial”, disse.

(Com Agência Estado)

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