A XP Investimentos manteve a postura de uma carteira mais defensiva neste mês de julho e cortou ainda mais a exposição de ações de empresas que podem ser mais afetadas pela crise política, mostra um relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (30).
“Reduzimos exposição a papéis ligados ao governo, que via de regra possuem beta elevado e procuramos incluir ou aumentar a participação de ativos resilientes e/ou ‘quality papers’ que apresentem potencial de upside”, destacam os analistas Celson Plácido, Marco Saravalle, Bruna Pezzin e Gustavo Cruz.
A exposição aos ativos da Petrobras (BOV:PETR4) foi reduzida de 10% para 5%, enquanto os do Banco do Brasil (BOV:BBAS3) foram retirados. O setor financeiro permanece como o preferido da XP, sendo o Itaú a top pick.
“Mantivemos nossa posição no setor de consumo mesmo após um mês desafiador em termos de bolsa. Na realidade, acreditamos que a forte queda de papéis como Lojas Americanas e Pão de Açúcar tenham aberto oportunidade, dado que a perspectiva de melhora nos fundamentos para o ano se mantém”, ressaltam.
A Carteira XP apresentou queda de 2,3% no mês de junho, enquanto o Ibovespa recuou 0,8%