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IGP-DI cai 0,51% em maio e 1,63% no ano; alta em 12 meses é de apenas 1,07%

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Novos indicadores reforçam a tendência de desaceleração da inflação nos próximos meses e garantem espaço para o Banco Central (BC) c0ntinuar reduzindo os juros. O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou deflação (queda de preços) de 0,51% em maio. Em abril, houve deflação de 1,24%. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-DI acumula queda de preços de 1,63% no ano. Em 12 meses, a inflação é de 1,07%. Os números foram anunciados hoje, no Rio de Janeiro, pela FGV.

A queda de preços pelo IGP-DI em maio foi provocada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que acusaram deflação de 1,10%. Em abril, a deflação no atacado (que representa 60% do IGP-DI) havia sido de 1,96%.

Os preços no varejo, medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC, que representa 30% do índice), tiveram aumento de 0,52% em maio, uma taxa maior que a inflação de 0,12% em abril. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC, que tem peso de 10% no IGP-DI) também registrou inflação em maio: 0,63%. Em abril, tinha sido anotada deflação de 0,02%. O IGP-DI de maio foi calculado com base em preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês.

Nova surpresa para baixo

Os dados mais recentes de inflação seguiram surpreendendo para baixo, reforçando a expectativa de que o IPCA encerrará o ano com variação abaixo da meta, avalia o Departamento Econômico do Bradesco. O banco projetava queda menor, de 0,48% e o mercado, maior, de 0,58%.

O banco destaca a queda, ainda que menor, dos preços dos produtos agropecuários, que passaram de -4,10% em abril para -0,72% em maio. O IPA industrial recuou 1,24% neste mês (ante variação negativa de 1,19% na leitura anterior), refletindo principalmente a queda de 9,5% do preço do minério de ferro.

O IPC acelerou, passando de uma alta de 0,12% para outra de 0,52%. Por fim, o INCC reverteu a queda de 0,02% em abril, ao subir 0,63% em maio. O banco espera que o IGP-M de junho apresente ligeira alta, porém em nível baixo comparado ao padrão sazonal. “Esse comportamento favorável dos preços no atacado sustenta a tendência desinflacionária ao consumidor esperada para os próximos meses”, diz o banco.

Alimentos in natura reduz bens finais

No IPA, o índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,25%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,39%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 3,74% para 0,62%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou variação de 0,24%, ante 0,09%, no mês anterior.

Bens intermediários voltam a subir com combustíveis

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 0,49%, ante -0,86%, no mês anterior. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de -1,70% para 3,18%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 0,09%. No mês anterior, a variação foi de -0,73%.

Matérias-primas caem com minério de ferro e sobem com soja e milho

Ainda no atacado, no estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de -5,83%, em abril, para -4,55%, em maio. Os destaques no sentido descendente foram: minério de ferro (-9,53% para -19,11%), cana-de-açúcar (-0,21%para -4,28%) e leite in natura (2,41%para 0,83%).Em sentido ascendente, vale mencionar: soja (em grão) (-7,94% para 5,86%), milho (em grão) (-12,62% para -4,53%) e bovinos (-2,70% para -0,13%).

Habitação e eletricidade puxam preço ao consumidor

No IPC, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o avanço da taxa do IPC partiu do grupo Habitação (-0,69% para 1,71%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -6,22% para 10,88%.

Vestuário, pressão sazonal do frio

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (-0,47% para 0,70%), Transportes (-0,14% para 0,08%), Despesas Diversas (0,13% para 0,48%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,19% para -0,08%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: roupas (-0,43% para 0,93%), gasolina (-1,27% para 0,01%), tarifa postal (0,00% para 6,32%) e salas de espetáculo (-1,23% para 0,95%), respectivamente.

Alimentação, menor pressão com hortaliças

Em contrapartida, os grupos: Alimentação (0,69% para -0,26%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,15% para 0,75%) e Comunicação (0,84% para 0,28%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (14,01% para -2,49%), medicamentos em geral (2,67% para 1,06%) e tarifa de telefone móvel (0,61% para 0,32%), respectivamente.

Núcleo do IPC acelera, mas difusão cai

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,33%, ante 0,28%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 50 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 30 apresentaram taxas abaixo de 0,00%, linha de corte inferior, e 20 registraram variações acima de 0,65%, linha de corte superior. Em maio, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 55,03%, 4,14 (p.p.) abaixo do registrado no mês de abril, quando o índice foi de 59,17%.

Mão de obra puxou preços na construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em maio, taxa de variação de 0,63%, acima do resultado do mês anterior, de -0,02%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou taxa de 0,00%. No mês anterior, este índice variou -0,05%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 1,16%. No mês anterior, este índice não variou.

Com informações da Agência Brasil.

 

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