Mercados Globais
S&P futuro sinaliza alta para o mercado americano, que ignora a série de indicadores macroeconômicos ruins que a economia estadunidense vem apresentando. Investidores permanecem em aversão ao risco, impulsionados pelos juros baixos.
Os pedidos de bens duráveis em maio caíram $2.5 bilhões (1,1%) e a taxa de abril foi revisada para $230.7 bilhões (-0,9%). Acumulando assim, a segunda queda seguida.
Na Europa, bolsas têm altas robustas, otimistas com o principal evento no continente —o governo italiano ofereceu 5,2 bilhões de euros para manter em operação, os bancos Veneto Banca e Banca Popolare di Vicenza, os quais estavam prestes a falir. Destaque de alta para Milão (+1,31%), Paris (+0,94%), Frankfurt (+0,54%) e Londres (+0,64%).
O petróleo WTI registra leve alta e permanece próximo da estabilidade, próximo de US$ 43,14. Já o minério de ferro 62%, cotado no porto de Qingdao, tem leve alta de 0,39%. O minério atinge agora, US$ 56,75 a tonelada seca; acompanhando Xangai e Kong Kong, que tiveram alta de 0,87% e 0,79%, respectivamente.
Brasil
Dólar tem queda ante o real, realizando os lucros acumulados do mês em vista do estresse político desde maio. Queda se intensificou com os indicadores americanos e já recua 0,73%. O DI para 2021 cai para 10,170. Assim como o dólar, caiu o índice de confiança do consumidor para junho, que é claramente um reflexo do aumento das incertezas políticas que impactam na economia.
De acordo com a pesquisa da FGV: “A Sondagem apurou piora das expectativas para o emprego e para as finanças familiares, o que, como em um efeito cascata, também reduzem o ímpeto para compras de bens duráveis nos próximos meses.“
O relatório Focus também demonstrou uma queda nas expectativas do mercado, que espera um PIB menor, com claro aumento das incertezas. Veja abaixo, a expectativa para 2017 (preto) e 2018 (vermelho).
E voltando ao câmbio, o BC faz leilão de rolagem de até 8.200 contratos de swap cambial (US$ 410 milhões), das 11:30 às 11:40.