Mercados Globais
Mercados globais em alta cautelosa, após a queda generalizada de ontem. Destaque de alta para: Stoxx 600 (+0,64%), Asia Dow (+0,19%), Xangai (+0,44%), Hong Kong (+0,56%) e S&P 500 (+0,26%).
A OPEP divulgou o seu relatório mensal sobre o mercado de petróleo, o que colocou os preços do petróleo em queda.
A estimativa (ano a ano) para a produção brasileira aumentou, e se junta aos países que mais devem contribuir para a oferta mundial em 2017: EUA (+0.80 mb/d), Canada (+0.26 mb/d), Brasil (+0.21 mb/d), Cazaquistão (+0.13 mb/d) e outros, como os africanos. Por outro lado, há países que possuem uma tendência em diminuir a sua produção, como o México e China.
O que os agentes que atuam no mercado de petróleo mais se focam, no momento, é se a OPEP irá (ou não) cortar a produção suficientemente, a fim de aumentar os preços do petróleo. Veja abaixo, a linha de tendência (azul escuro) para a oferta mundial de petróleo e a produção da OPEP (azul claro):
Principal indicador do dia foi o índice de preços ao produtor americano. O índice para a demanda final permaneceu inalterado em maio, enquanto a expectativa era de crescimento de 0,5%. Em 12 meses, o crescimento foi de 2,4%. Uma queda notável nos preços do componente Energia, teve grande contribuição para o índice menor do que o esperado.
Brasil
Mercado local abre em alta, seguindo a maioria dos mercados globais. Tanto o DI quanto o dólar registram variação positiva. Dólar em alta de 0,43% em relação ao real.
Mineradoras e siderúrgicas são pressionadas pela queda dos metais básicos. O Cobre futuro para julho de 2017 tem queda de 0,97%. Já o minério de ferro 62%, cotado no porto de Qingdao, registrou queda de 2,75%. O ferro começa a renovar mínimas, no patamar de US$ 53,36 a tonelada seca. Algumas empresas que se beneficiam do dólar alto, apresentam as maiores altas do Ibovespa.
No campo econômico, o IBGE divulgou a pesquisa mensal do comércio. A taxa de abril subiu em 1,0%. Veja a tabela, por atividade: