Mercados Globais
Mercados globais com viés de queda, contrapondo a alta generalizada das principais bolsas. Na Europa, os mercados realizam lucros e negociam sob pressão da fala do presidente do Banco Central Europeu. Mario Draghi acredita que a Zona do Euro esteja crescendo acima do esperado, o que fará com que a inflação não se desvie da tendência de médio prazo. O que não agradou ao mercado foi sua defesa ao Quantitative easing: “[…] um final prematuro dessa estratégia poderia levar a outra recessão.”. O stoxx 600 registra queda de 0,66%. Londres (-0,15%), Frankfurt (-0,60%) e Paris (-0,69%).
Nos EUA, onde não haverá uma agenda cheia de indicadores econômicos no dia, investidores aguardam o discurso de Janet Yellen às 14:00. Outros dirigentes do Fed também discursarão: Harker (12:15) e Kashkari (18:30). Confiança do consumidor será divulgado às 11:00. Índices futuros nos EUA registram queda: DJIA F (-0,06%), S&P F (-0,06%) e NASDAQ F (-0,40%).
Na Ásia, bolsas tiveram volume de negociações limitadas e direções mistas. O Asia Dow tem queda de 0,05%. Xangai fechou em 0,18% de alta e Honk Kong em 0,12% de queda. Na China, destaque foi para os papéis bancários. O minério de ferro 62%, cotado no porto de Qingdao registrou a robusta alta de 5,20%, retornando ao patamar de US$ 59,70 a tonelada seca.
O petróleo WTI tem alta de 0,69% e o Brent para 2018 sobe 1,30%. Hoje o mercado aguarda a estimativa do American Petroleum Institute para os estoques de petróleo bruto, os quais são divulgados oficialmente na quarta-feira. Além disso, tensões entre EUA e Síria aumentam, o que é considerado bullish para os preços do petróleo.
Brasil
Mercado global abre em queda e evita uma queda maior em função da alta das commodities. Cenário político se desenvolve com Janot denunciando criminalmente o presidente Michel Temer por corrupção passiva, o que deve manter a bolsa em baixa ao longo do dia. O dólar sobe fortemente e renova máximas de R$ 3,3252.