Os dados das exportações vêm exatamente quando a margem do Brasil está começando a expandir após vários trimestres de contração, ressalta o analista. Segundo ele, parte da pressão nas margens vem dos produtores sauditas de aves.
“Mesmo com macro e indicadores de demanda de aves favoráveis no maior mercado do Oriente Médio, agora assumimos uma margem Ebitda de exportações em 2017 de 9,7% (abaixo de 11,4%), a menor desde que a nova administração assumiu no quarto trimestre de 2013”, ressalta Robarts.
No Brasil, explica o Citi, a expectativa de lucros continua a mesma. O analista estima uma expansão de 4 pontos percentuais na margem em 2017 como resultado de uma recuperação no volume e de participação de mercado.
“O principal catalisador dos lucros no segundo semestre de 2017 e primeiro semestre de 2018 é o custo mais baixo do milho brasileiro (34% em média este ano) e continuamos esperando uma margem do grupo no segundo semestre de 2017 significativamente melhor do que no primeiro semestre de 2017, mas agora a partir de uma base mais baixa”, conclui.