“O movimento que foi anunciado hoje da reestruturação da dívida é muito sólido. É mais uma etapa na transformação na realidade da empresa como um todo. A definição com os bancos privados e a quitação da captação internacional muda todo o jogo nas negociações com o BNDES, que diga-se de passagem, já tentou o que pode para apertar a companhia”, avalia Adeodato Netto, estrategista-chefe da Eleven Financial.
O Estadão aponta, citando o diretor-presidente da Triunfo, Carlo Bottarelli, que além de reduzir o endividamento, hoje em R$ 3,8 bilhões, a companhia terá um saldo extra em caixa de R$ 500 milhões.
Netto ressalta que o impacto financeiro e de liquidez, somado à conclusão da venda da Portonave por R$ 1,3 bilhão, é “transformacional”.
“A definição de Viracopos pode ser “a cereja do bolo”, mas não é algo, caso não aconteça uma devolução, que vá impedir a estruturação da nova realidade da Triunfo. Eles foram firmes e realizaram os movimentos pensando no longo prazo, isto é fundamental”, pontua.
A consultoria mantém a recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 13. As ações terminaram a sexta-feira (21) negociadas a R$ 4,30.