O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) do mês de junho apresentou queda de 0,45%, taxa 1,12 ponto percentual (p.p.) abaixo da apurada em maio, quando o índice registrou alta de 0,67%. Com este resultado, o indicador, que mede a inflação para famílias que ganham até 2,5 salários mínimos, acumula alta de 1,52%, no ano e, 2,43%, nos últimos 12 meses.
Em junho, o IPC-BR registrou variação de -0,32%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 3,44%, nível acima do registrado pelo IPC-C1.
Seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (2,19% para -0,96%), Alimentação (-0,29% para -0,78%), Transportes (0,31% para -0,39%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,81% para 0,39%), Comunicação (0,21% para -0,07%) e Despesas Diversas (0,26% para 0,20%). Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial (12,53% para -7,05%), hortaliças e legumes (-1,10% para -7,61%), gasolina (0,11% para -3,05%), medicamentos em geral (1,18% para -0,06%), mensalidade para internet (1,44% para -0,26%) e cartório (3,30% para 2,12%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos: Vestuário (0,52% para 0,93%) e Educação, Leitura e Recreação (0,15% para 0,21%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: calçados (-0,18% para 1,02%) e passagem aérea (-7,24% para 13,60%), respectivamente.