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Via Varejo reduz prejuízo no 2º tri; corretoras recomendam compra

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A Via Varejo, dona das marcas Casas Bahia, Ponto Frio e Eletro, controlada pelo Pão de Açúcar, fechou o segundo trimestre deste ano com um prejuízo de R$ 45 milhões, ante R$ 350 milhões no mesmo período do ano passado. O lucro ajustado da empresa foi de R$ 19 milhões, ante prejuízo de R$ 350 milhões no mesmo período de 2016.

As vendas brutas sobre o segundo trimestre de 2016 cresceram 9,8%, para R$ 6,972 bilhões e as líquidas, 10,8%, para R$ 6,146 bilhões, sendo que o e-commerce cresceu 9,5%, para R$ 1,217 bilhão e as lojas, 11,1%, para R$ 4,929 bilhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda ou Lajida) crescer 116,6%, para R$ 190 milhões no segundo trimestre, sendo que a margem Ebitda passou de 1,6% para 3,1%.

Para a BB Investimentos, os resultados foram positivos, apesar de muitos ajustes por reconhecimentos de créditos fiscais e da Lei do Bem, além do acordo com a família Klein, antiga dona das Casas Bahia, que contestava o valor pago pela rede pelo Pão de Açúcar. O acordo custou R$ 97 milhões à Via Varejo.

Para o BB, a unit (recibo de ações) da empresa deve reagir bem não só pelos dados do balanço como pela expectativa de venda da companhia nos próximos meses. O banco tem recomendação de compra para o papel, com preço justo de R$ 14,00. O papel fechou em alta hoje na B3 de 4,82%, aos R$ 13,69.

Recomendação de compra

Já a Ativa Investimentos recomenda a compra da ação da Via Varejo. Segundo a corretora, devido a uma melhor estratégia de ajuste do portfólio de produtos e serviços, a companhia entregou uma receita líquida maior e margens preservadas, comparado ao trimestre passado. A manutenção dos custos de mercadorias vendidas proporcionou uma margem bruta em linha com o período passado.

As despesas operacionais tiveram um aumento de 12% em relação ao primeiro trimestre, principalmente por conta uma maior despesa não recorrentes com os Klein. Ainda assim, um Ebitda ajustado 9% maior foi responsável pela manutenção da margem Ebitda. As despesas financeiras foram 39% maiores, prejudicando o lucro líquido, que ainda assim, ajustado pelos itens não recorrentes, chegou a R$ 19 milhões, 80% menor que no primeiro trimestre.

Para a Ativa, a Via Varejo opera em um negócio interessante, com alta alavancagem operacional, e portanto muito bem exposta para se beneficiar de uma retomada do consumo. O lado operacional é bastante competente e a gestão vem se recuperando de um conflito interno entre a controladora, a varejista francesa Casino, e os minoritários, em especial a família Klein.

A corretora lembra que a Casino se prepara para se desfazer do controle da companhia e já contratou a assessoria para auxiliá-la no processo. “Apesar do momento de instabilidade, acreditamos na Via Varejo como player de grande valor no setor varejista, com marcas fortíssimas e grande escala nas operações”, diz a Ativa. “Em especial, gostamos do preço em que vem negociando; os múltiplos foram puxados para cima pelos maus resultados recentes e com isso esperamos uma forte recuperação nos lucros no médio prazo”.

 

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