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PIB da FGV tem queda no segundo trimestre e interrompe recuperação

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O Monitor do PIB/FGV, com informações até o segundo trimestre de 2017 mostra que, na série dessazonalizada, o PIB voltou a apresentar retração de 0,24% quando comparado ao primeiro trimestre. A queda interrompe a trajetória de recuperação observada no primeiro trimestre, afirma Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB/FGV. Já em comparação com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 0,3%, puxada pela construção, que derrubou também a taxa de investimentos, em 5,1%. Já o consumo das famílias subiu, interrompendo nove trimestres de queda.

Em termos monetários, o PIB acumulado em 2017 até o primeiro semestre, em valores correntes, alcançou a cifra aproximada de R$ 3,210 bilhões.

Na taxa mensal com ajuste sazonal, o PIB apresentou crescimento de 2,65% em junho, quando comparado a maio, após ter recuado 5,79% em maio na comparação com abril.

Construção derruba resultado sobre o ano passado

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o PIB apresentou recuo de 0,3% no segundo trimestre com destaque para o desempenho negativo do total da indústria (-1,8%) que foi influenciado, principalmente, pela significativa retração da atividade de construção (-7,4%). Na taxa mensal, a atividade econômica apresentou retração de 1,2% no mês de junho após ter apresentado resultados positivos nos meses de março e abril de 2017.

Consumo das famílias cresce

O consumo das famílias apresentou crescimento de 0,6% no segundo trimestre, na comparação com o mesmo trimestre em 2016; esta é a primeira variação positiva do componente após registrar nove trimestres consecutivos de queda. O gráfico mostra que apenas o consumo de serviços está com resultados negativos (-1,0%). No trimestre, o consumo de bens não duráveis cresceu 0,5%, o de semiduráveis 7,3% e o consumo de duráveis registrou crescimento de 3,8%.

Investimentos têm queda de 5,1% com construção

A formação bruta de capital fixo (FBCF), que representa os investimentos produtivos na economia, apresentou retração de 5,1% no segundo trimestre em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. O desempenho do componente de máquinas e equipamentos continua em patamar positivo (0,4%), porém contribuiu pouco para a melhora do indicador (0,1 ponto percentual). O componente de construção continua com forte queda (-9,0%) com impacto de -4,6 p.p. para a taxa trimestral da FBCF.

Exportação evitou queda maior

A exportação apresentou crescimento de 3,2% no segundo trimestre em comparação ao mesmo período de 2016. O destaque positivo se deve ao desempenho da exportação dos produtos da extrativa mineral (19,1%) e da exportação de bens de consumo duráveis (35,9%).

Já a importação retraiu 1,8% no segundo trimestre, na comparação com igual período do ano anterior. A exceção de bens de consumo não duráveis (12,4%), bens de consumo semiduráveis (60,2%), bens intermediários (12,5%) e serviços (0,3%), todos os demais componentes da importação apresentaram taxas negativas de variação trimestral, com destaque para a retração de bens de capital (-43,1%).

 

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