Em junho de 2017, a produção industrial de Goiás mostrou variação positiva de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre dos efeitos sazonais, após recuar 1,6% em abril e avançar 1,8% em maio.
Com esses resultados, ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral também registrou variação positiva de 0,1% no trimestre encerrado em junho de 2017 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória ascendente iniciada em dezembro do ano passado.
O setor industrial goiano mostrou variação positiva de 0,4% no índice mensal de junho de 2017, segunda taxa positiva consecutiva neste tipo de confronto. Na análise trimestral, o segundo trimestre de 2017 (-1,5%) reverteu o crescimento verificado nos três primeiros meses do ano (6,3%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. O índice acumulado de janeiro a junho de 2017 apontou expansão de 1,6% frente a igual período do não passado. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao assinalar queda de 2,3% em junho de 2017, repetiu a perda registrada no mês de maio último.
Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria de Goiás apontou variação positiva de 0,4% em junho de 2017, com apenas três das nove atividades investigadas assinalando aumento na produção. Os principais impactos positivos sobre o total na indústria foram observados nos setores de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (29,6%) e de produtos alimentícios (1,9%), impulsionados, principalmente, pela maior produção de medicamentos; e de açúcar VHP e leite em pó, condensado e esterilizado, respectivamente. Em sentido oposto, as atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (-23,5%) e de produtos de minerais não-metálicos (-22,7%) exerceram as principais contribuições negativas sobre o total da indústria nesse mês, pressionadas, em grande parte, pela menor produção de automóveis; e de chapas, painéis, ladrilhos e outros artefatos de fibrocimento, cimentos “Portland”, elementos pré-fabricados para construção civil de cimento ou concreto, massa de concreto preparada para construção e telhas de cerâmica, respectivamente. Vale citar também os recuos vindos dos setores de outros produtos químicos (-9,4%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,0%) e de metalurgia (-4,5%), explicados, especialmente, pela menor produção de adubos ou fertilizantes e fosfatos de monoamônio; de álcool etílico; e de ouro e ferronióbio, respectivamente.
No índice acumulado do primeiro semestre de 2017, a indústria de Goiás cresceu 1,6% frente a igual período do ano anterior, com apenas quatro das nove atividades investigadas apontando aumento na produção. Os principais impactos positivos sobre o total da indústria foram observados nos setores de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (40,0%) e de produtos alimentícios (3,4%), impulsionados, especialmente, pela expansão na produção de medicamentos, no primeiro; e de leite esterilizado, milho doce preparado ou conservado, leite em pó e açúcar VHP, no segundo. Vale citar ainda os avanços vindos de metalurgia (5,7%) e de indústrias extrativas (4,2%), explicados, em grande medida, pela maior produção de ferronióbio; e de minérios de cobre, respectivamente. Em sentido oposto, os ramos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,5%) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,3%) exerceram as principais influências negativas sobre o total da indústria, pressionados, em grande parte, pela menor produção de álcool etílico; e de automóveis, respectivamente. Outros recuos importantes vieram dos setores de produtos de minerais não-metálicos (-16,8%) e de outros produtos químicos (-8,5%), explicados, especialmente, pela redução na fabricação de chapas, painéis, ladrilhos e outros artefatos de fibrocimento, cimentos “Portland”, elementos pré-fabricados para construção civil de cimento ou concreto e telhas de cerâmica, no primeiro; e de fosfatos de monoamônio (MAP) e adubos ou fertilizantes, no segundo.
Pesquisa Industrial Mensal
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de junho de 2017.
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