A Renault do Brasil vai investir R$ 750 milhões na ampliação da fábrica de motores e na construção de uma nova unidade no complexo de São José dos Pinhais (PR). Será a quarta fábrica do grupo no local, onde também são produzidos automóveis e comerciais leves. Paralelamente, a empresa está contratando cerca de 600 funcionários para operar no terceiro turno de produção, iniciado há três meses, quando 700 vagas foram abertas. Hoje, o complexo emprega 6,3 mil pessoas.
A nova unidade, que receberá R$ 350 milhões, entrará em operação em janeiro e vai produzir blocos e cabeçotes de alumínio para motores 1.6, hoje adquiridos de terceiros. Desde o fim do ano passado a montadora substituiu, em toda sua gama de produtos, os motores de ferro fundido por motores de alumínio, mais leves e mais econômicos. A fábrica de motores será ampliada e receberá novos equipamentos para realizar operações de usinagem de motores de alumínio.
Esse projeto ficará com R$ 400 milhões do investimento anunciado nesta terça-feira, 1, ao governador do Paraná, Beto Richa. “Nossos investimentos reforçam a importância estratégica do Brasil para o grupo e para o crescimento das nossas vendas na América Latina”, disse o presidente da Renault América Latina, Olivier Murguet.
O presidente da empresa no Brasil, Luiz Pedrucci, ressaltou a confiança da marca no País ao manter seu plano de investimentos e de lançamento de produtos, “mesmo em um cenário de instabilidade econômica.” Segundo ele, os dois projetos vão aumentar a competitividade e o índice de produção local.
Lançamento
A Renault vendeu até julho 85,9 mil veículos, o que lhe garantiu participação de 7,3% no mercado de automóveis e comerciais leves. Nesta quarta-feira, dia 2, a marca francesa lança o Kwid, compacto que vai substituir o Clio e foi oferecido numa promoção pré-venda a partir de R$ 30 mil. Entre as opções à venda, só o Chery QQ é mais barato: R$ 26 mil.
Fonte: O Estado de S. Paulo.