Confira o que aconteceu na política nacional hoje.
Lava Jato
O ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine foi denunciado pela Lava Jato por corrupção, lavagem de dinheiro, pertinência a organização criminosa e por atrapalhar as investigações. As investigações do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal apontam que Bendine pediu à Odebrecht propina de R$ 17 milhões para viabilizar a rolagem de dívida de um financiamento da Odebrecht Agroindustrial. A denúncia também inclui Marcelo Odebrecht, Fernando Reis, antônio Carlos Vieira da Silva, André Gustavo Vieira da Silva e Álvaro Novis.
Julgamento de Collor
O julgamente do ex-presidente e agora senador Fernando Collor, por peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, foi retomado pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa o parlamentar de receber R$29 milhões em propinas da BR Distribuidora. Os ministros do STF aceitaram com unanimidade as acusações contra Collor, o que o torna réu nas investigações da Operação Lava Jato.
Raquel Dodge
A futura procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, divulgou os 12 nomes que farão parte da sua equipe, assim que ela substituir o Rodrigo Janot no dia 18 de setembro. Segundo a PGR, ela avaliou a especialização jurídica, a experiência profissional e o conhecimento dos problemas do país. O vice-procurador-geral da República será Luciano Mariz Maia e o vice-procurador-geral eleitoral será Humberto Jacques de Medeiros. Os dois são subprocuradores-gerais da República.
Pela primeira vez, os cargos da Secretaria-Geral do Ministério Público da União e da Secretaria de Cooperação Jurídica Internacional serão ocupados por mulheres: Zani Cajueiro e Cristina Romanó, respectivamente.
Maia e Dilma
A ex-presidente Dilma Rousseff criticou a decisão do governo federal de privatizar a Eletrobras, afirmando que isso ameaçava a segurança energética do país. O presidente do Senado, Rodrigo Maia, por outro lado, disse que essa medida é histórica e que não há necessidades do governo ter controle e a gestão da empresa. Além disso, Maia também lembrou da medida provisória 579, assinada por Dilma, que reduziu as tarifas das usinas hidrelétricas acima de R$100,00 para um valor próximo de R$30,00, o que “quebrou o setor de energia”, afirmou o parlamentar.
Horário político
O Senado aprovou dois requerimentos do senador Ronaldo Caiado que aceleram a tramitação do projeto que acaba com o horário eleitoral obrigatório nas rádios e TV e redirecionam os recursos para um fundo de financiamento das campanhas. Pelo projeto, apenas as emissoras públicas seriam obrigadas a transmitir a programação eleitoral. A ideia também faria com que o eleitor manifestasse para qual partido esse recurso deveria ir, de acordo com a proporção dos partidos na Câmara.