Com os primeiros sinais de melhora da economia, o setor imobiliário começa a demonstrar um início de reação. Como ainda há uma preocupação com o desemprego e o endividamento das famílias, a retomada sólida do mercado só é esperada para o ano que vem.
Segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), as vendas líquidas tiveram uma alta de 17,8% no primeiro semestre, totalizando 32.465 unidades. Ao mesmo tempo, houve uma queda de 20% nos distratos, com 17.785 imóveis.
Para o jornal o Estado de S. Paulo, o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary, acredita que a demanda segue firme, mas que as empresas tiveram que reavaliar suas estratégias. Agora, a maior parte dos residenciais previstos para serem lançados hoje possuem um padrão baixo ou médio.
As empresas estão olhando a médio e longo prazo, já que as obras demoram de dois a três anos para ficarem prontas. ” Vai ser preciso uma sequência mais longa de indicadores positivos”, afirmou o copresidente da Even, João Azevedo, ao Estado de S. Paulo.