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Ibovespa, Ambev e Eletrobras são destaques hoje

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O Índice Bovespa segue em alta mesmo depois de ultrapassar o recorde de maio de 2008 ontem. Hoje, o principal indicador do mercado brasileiro de ações ganha mais 1,2%, atingindo o novo recorde de 75.211 pontos, perto da máxima do dia, de 75.275 pontos. O mercado internacional mais favorável para as bolsas, com altas em Nova York e na Europa, e a grande liquidez no exterior ajudam a impulsionar a bolsa brasileira.

iPhone e recorde nas bolsas americanas

O Índice Dow Jones sobe 0,29% e o Standard & Poor?s 500, também 0,29%, batendo também novos recordes de pontos. O Nasdaq sobe 0,32%, na expectativa do lançamento do iPhone 8 pela Apple hoje à noite.

Os dados de vendas do comércio, confirmando a recuperação da economia, e a ata do Copom, indicando mais quedas nos juros, completam o cenário favorável para as ações.

Eletrobrás puxa alta com privatização

Entre os destaques do dia estão as ações da Eletrobrás, que pelo segundo dia seguido lideram as maiores altas do índice, com 5,14% no papel PNB (ELET6) e 5,31% no ON (ELET3). A notícia de que o governo quer promover a privatização e pulverização de capital da empresa até junho do ano que vem deu novo ânimo aos papéis. Também a Cemig PN (BOV:CMIG4) (CMIG4) está em alta, de 5,5%, com a notícia de que a Vale pode ajudar no processo de venda de ativos da empresa elétrica mineira.

Ambev em alta com CS

Mas o destaque do dia é a ação ON da fabricante de bebidas Ambev (ABEV3), um dos papéis de maior peso no Ibovespa, e que sobe mais de 4%, para R$ 21,06. A ação teve seu preço justo elevado de R$ 20 para R$ 23,50 e sua recomendação alterada de manter para comprar pelo Credit Suisse.

Em relatório assinado pelos analistas Antonio Gonzalez e Mariana Hernandez do CS, o banco destaca que a Ambev vem de dois anos de resultados mais fracos e neste ano a performance do papel tem sido praticamente em linha com o Ibovespa (+25,13% versus +23,40% do índice). Os analistas revisaram as premissas e acreditam que a empresa pode estar próxima de um período de forte crescimento. ?A nossa expectativa e de crescimento de receita de 10%, EBITDA de 18% e lucro líquido de 25% em relação a este ano ao longo de 2018?, diz o CS em relatório.

Para justificar essa posição, o CS diz que o volume do setor deve mostrar uma retomada considerável com a renda real disponível da população voltando para o nível de 2012-2013 com uma produção cerca de 5% menor do setor. A Ambev pode se beneficiar também de um cenário em que a Heineken esta integrando a produção/distribuição depois da fusão com a Kirin. ?A Ambev nos parece muito melhor preparada do que os outros concorrentes para se capturar esse share?, diz o CS, acrescentando que a cervejaria Petropolis aparentemente esta rodando com baixa capacidade ociosa.

Além disso, o espaço para aumento  de preços e menores custos parece bastante favorável para uma provável recuperação de margens. ?A nossa percepção é de que tanto a Heineken quanto a Petrópolis devem priorizar preço em relação a volume no próximo ano?, diz o CS. A dinâmica favorável de inflação também deve permitir à Ambev repassar algum aumento de preço. ?Estimamos uma melhora de 3,60 pontos percentuais no preço no Brasil em 2018, considerando um dólar de R$ 3,20?, diz o relatório.

Os preços de commodities melhoraram de forma sensível para a Ambev, principalmente açúcar e grãos. A exceção fica para o alumínio (cerca de 32% do custo) que teve um aumento de cerca de 25% em 12 meses, mas que deve impactar o resultado do quatro trimestre de 2018 e também exercer uma pressão maior nos competidores do que na Ambev.

O CS estima retorno em dividendos de 4,7% no ano que vem, acima dos 3,3% de 2016 e 2017.

 

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