O Ibovespa fechou em queda de olho no cenário político. O mercado está na expectativa para saber o resultado da reunião do Copom e da votação da denúncia contra o presidente Temer, que acontecem nesta semana.
Histórico
O indicador desvalorizou 1,28%, fechando com 75.413,13 pontos. As ações da Estácio (ESTC3) despencaram 5,01%, da Usiminas (USIM5) caíram 4,55% e da Copel (CPLE6) perderam 4,11%. Por outro lado, os papéis da Fibria (FIBR3) valorizaram 2,33% e os da Eletrobrás PNB (ELET6) e da Eletrobrás ON (ELET3) cresceram 3,52% e 3,65%, respectivamente.
Em outubro, após 14 fechamentos, o índice valorizou 1,51%. Já foram seis pregões positivos, contra oito negativos. O mês de agosto fechou com 74.293,51 pontos.
Já no comparativo de 2017, após 200 pregões, o Ibovespa subiu 25,21%. Já foram 98 fechamentos positivos contra 102 negativos. Em 2016, o índice fechou com 60.227,29 pontos.
Influências
O cenário político esta semana gira em torno da votação da denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados, que acontecerá na quarta-feira (25). O mercado aguarda a conclusão dessa etapa, para que o Congresso volte a concentrar suas atenções na Reforma da Previdência.
Ao mesmo tempo, amanhã começa o encontro do Copom (Conselho de Política Monetária), que durará até quarta e espera-se que haja outro corte na taxa básica de juros, caindo para a faixa dos 7%.
O cenário econômico também aguarda pelo início das divulgações do balanços do terceiro trimestre.