Nesta quinta-feira, 16, a corretora Magliano enviou um relatório aos clientes recomendando as ações do Bradesco (BBDC4).
De acordo com os analistas consultados para a elaboração do relatório, o Banco registrou um bom desempenho, principalmente, por conta da melhora do cenário de inadimplência, grande destaque dos resultados tanto do 3T17 quanto do acumulado no ano.
A corretora acredita que “mesmo sendo condenado a ressarcir os montantes envolvidos neste processo, o valor a ser pago seja efetivamente realizado de maneira escalonada ao longo do tempo, sem comprometer seu desempenho financeiro e operacional. No curto prazo, não descartamos alguma correção nos preços da ação em função deste evento, mas seguimos com boas perspectivas para o sistema bancário nacional.”
A Magliano reiterou a recomendação de compra para o Bradesco, com preço-alvo de R$ 38,84.
Resultados
O Banco apresentou resultados satisfatórios no final do terceiro trimestre de 2017, com um lucro líquido ajustado de R$ 4,81 bilhões, alta de 2,3% em relação ao trimestre anterior, resultando numa rentabilidade de 18,1% sobre o Patrimônio Líquido Médio Ajustado. A melhora do resultado é explicada pela redução da despesa com provisão para devedores duvidosos, maior resultado com prestação de serviços e menores despesas de pessoal.
A margem financeira totalizou R$ 14,6 bilhões no 3T17, queda de 5,7% em relação ao 2T17. Além disso, o banco apresentou uma queda de R$ 342 milhões no seu resultado com margem de “juros” provenientes do recuo de R$ 357 milhões em “TVM/Outros” e de R$ 296 milhões na “Intermediação de Crédito”, compensados, parcialmente, pela melhora de R$ 311 milhões na margem de “Seguros”.
O resultado operacional atingiu R$ 6,752 bilhões no 3T17, alta de 4,2% em relação ao 2T17, como resultado do menor crescimento das despesas administrativas que foram impactadas.