Foi deflagrado nesta segunda-feira (11), pela Polícia Federal a operação Baixo Augusta, um desdobramento da Lava Jato baseado nas delações premiadas de executivos da JBS (BOV:JBSS3) que apontam o pagamento de R$ 160 milhões em propina para facilitar a liberação pela Receita Federal de créditos tributários à empresa.
Segundo a PF, estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em São Paulo e nas cidades de Caraguatatuba, Campos do Jordão, Cotia e Lins, todas localizadas no Estado de
São Paulo.
Em comunicado, a Policia Federal afirmou que, “As provas já colhidas no inquérito confirmam o relato de que um esquema de pagamento de propinas funcionava desde 2004 para agilizar a liberação de recursos que a companhia teria a receber do Fisco”, acrescentando que as apurações identificaram a participação de um auditor-fiscal da Receita Federal, um empresário, um contador e um advogado falecido em 2016.
“Em relação à operação Baixo Augusta, a JBS esclarece que a empresa não é alvo da operação e que, conforme mencionado pelo Ministério Público Federal em nota divulgada hoje, os valores
recebidos referem-se a créditos tributários legitimamente devidos à empresa”, afirmou a companhia.
A Justiça Federal determinou além dos mandados de busca e apreensão, o afastamento do auditor fiscal que estaria envolvido no caso, assim como o bloqueio de bens dos supostos beneficiados pelo esquema e de empresas a ele vinculadas.
*Com informações da Reuters
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