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Temer deixa votação da reforma da Previdência para a última semana de trabalho do Congresso

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Com a falta de votos e a resistência de aliados por causa de pedidos não atendidos pelo governo, o presidente Michel Temer decidiu em reunião com lideres governistas deixar a possível votação da reforma da Previdência para a última semana de trabalho do Legislativo.

A meta era tentar votar em primeiro turno na Câmara na próxima quarta-feira (13). Porém, o governo ainda precisa reunir mais de 30 votos para atingir os 308 necessários para a aprovação.

Veja Mais: Sem reforma da Previdência, vitórias de governo Temer na inflação e juros podem ter vida curta

Agora,  Temer vai buscar atender a esse grupo de deputados em negociações na próxima semana, para tentar votar o primeiro e o segundo turno entre 18 e 21 de dezembro.

O presidente da Republica foi avisado, em reunião nesta quinta à tarde no Palácio do Planalto,  sobre a necessidade de trabalhar principalmente os partidos PR, PRB e PSD e atender a pedidos de deputados governistas, que seguem receosos.

A votação ainda não é certeza, o líder do PP, deputado Arthur Lira (AL) afirma que “Talvez, tenhamos de nos dedicar a mais conversas para chegarmos aos números necessários. Na semana que vem, está complicado. Podemos buscar votar no dia 19 de dezembro, quebrar os prazos entre um turno e outro e votar o segundo no dia 21 de dezembro”.

Segundo os cálculos do líder, o mapa do partido indica que até 42 dos 46 integrantes da bancada do PP podem votar a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

“Mas ainda precisamos fazer os últimos acertos. Não só no PP, mas também em outras bancadas”, acrescentou Lira.

Também na mesma linha, o líder do PR, o deputado José Rocha (BA) afirmou que “A situação melhorou, de fato, em todas as bancadas, mas ainda faltam votos, precisamos de mais tempo para atingir os votos necessários”.

O governo Temer, na avaliação de líderes governistas, não deveria ficar na indefinição sobre a votação da reforma da Previdência. O ideal seria decidir até o final desta semana se a proposta será ou não votada neste ano.

Fonte: G1

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