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Cinco problemas financeiros mais comuns e como evitá-los

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Os problemas relacionados ao dinheiro atingem muitos brasileiros desde o início da sua vida financeira, quando começam a obter os seus primeiros rendimentos, frutos de trabalhos, investimentos e estudos. No entanto, existem meios simples e práticos de reduzir ou suprimir a maioria dessas dificuldades. Muita gente sabe disso, porém, são poucas as pessoas colocam esses hábitos em prática. Pensando nisso, o Educador Financeiro do Blog de Valor, André Bona comenta os 5 maiores problemas financeiros, bem como formas descomplicadas de combatê-los:

1. Consumo em excesso

O primeiro e talvez o maior dos problemas financeiros é o consumo em excesso. O consumismo leva o indivíduo a um estilo de vida que mais parece uma condenação à prisão: quanto mais você gasta com itens que não cabem no seu bolso, maior será a sua sentença. A questão aqui não está atrelada aos problemas psicológicos que necessitam de tratamento especializado, mas sim ao consumismo despertado por meio dos apelos de marketing atuais que suscitam um desejo incontrolado de gratificação instantânea e de prazer imediato. O problema é que, em um curtíssimo prazo, esse péssimo hábito de consumo é capaz de arruinar as finanças por muitos meses, ou até por anos. Portanto, para evitar esse tipo de situação, você pode inicialmente responder a algumas questões básicas antes de realizar uma compra:

1. Esse item é essencial para manter minha saúde, lazer e qualidade de vida?

2. Tenho recursos suficientes para pagar a despesa e ainda ter uma sobra de, pelo menos, 70% dos meus ganhos mensais?

3. É possível adiar a compra desse produto ou serviço?

Respondendo a essas perguntas, o consumidor terá mais clareza sobre a dívida ou gasto que pretende assumir e poderá decidir, de forma racional e analítica, se é compensatório ou não. Além disso, você precisa criar o hábito de registrar todo e qualquer tipo de gasto que fizer, independentemente do valor. Essa prática também auxilia no combate ao consumismo exagerado e desmedido, uma vez que você terá em mãos uma espécie de mapa financeiro que norteará as suas próximas despesas.

2. Problemas com o cartão de crédito

Este segundo tópico trata-se do campeão de problemas financeiros dos brasileiros: o cartão de crédito. Essa ferramenta proporciona um falso poder de compra para quem é descontrolado e tem alto risco de ser consumista. Ainda existem aqueles que não conseguem ter um pensamento consciente, racional e analítico diante de alguma situação que se pareça com uma oportunidade ou emergência, cuja consequência é a utilização do cartão de crédito sem planejamento e controle. Para solucionar esse tipo de problema financeiro, duas dicas valem. A primeira é muito simples de ser aplicada: cancele todos os seus cartões. A segunda precisa de certo grau de racionalidade e controle interno: trata-se de utilizar a ferramenta de forma consciente. Para isso, você precisará criar regras de utilização e segui-las como se fossem determinações legais. Nada poderá ser maior que elas e, quando for necessário utilizar o cartão de crédito, responda às mesmas perguntas propostas no item anterior.

3. Contar apenas com o INSS para a aposentadoria

Depender da Previdência Social para se aposentar pode não gerar problemas financeiros hoje em dia. Porém, dependendo da sua idade, você poderá sofrer com uma situação pouco confortável no futuro no que se refere ao INSS, quando você começar a receber o benefício. É necessário considerar que o INSS é um fundo mantido pelo Governo Federal e, como tal, é repleto de momentos de instabilidades e incertezas, como vem sendo observado nos últimos anos. Logo, confiar nele sua segurança e tranquilidade financeira é um risco. Além disso, vale a pena mencionar que a correção da sua aposentadoria pode fazer com que ela seja inferior aos seus rendimentos mensais atuais. Desse modo, é muito possível que sua renda e padrão de vida caiam consideravelmente quando você começar a receber o benefício. Portanto, para suprir essa necessidade, ou simplesmente complementar a renda do INSS, você pode optar por um plano de previdência privada. Há também a opção de investimentos de longo prazo mais seguros, como os seguintes:

· Tesouro Direto;

· Certificado de Depósito Bancário (CDB)

· Letra de Crédito Imobiliário (LCI), entre outros.

4. Dívidas parceladas

As dívidas parceladas são verdadeiros ralos de dinheiro, comuns entre os brasileiros. O pior é que a maioria delas são causadas pelo consumismo exagerado e pela utilização inconsciente do cartão de crédito. Elas são capazes de gerar uma redução absurda na capacidade de compra, bem como na organização das finanças. No entanto, é possível reduzir, em certo grau, os impactos causados por esse problema financeiro. Você pode, por exemplo, buscar meios para concentrar todas as suas dívidas em um único credor, que pode ser um banco ou instituição financeira que realiza a compra de contratos de débito. Ao tomar essa atitude, você terá dois benefícios: primeiro, poderá haver redução nos juros pagos; segundo, todo o pagamento mensal será realizado por meio de um único documento de arrecadação, evitando que ocorra esquecimentos, perda de carnês e boletos ou atraso no envio desses papéis por parte dos Correios. Assim, suas dívidas mensais ficarão mais organizadas. Você poderá então traçar metas para conseguir quitá-las o mais breve possível e evitar contrair outras.

5. Não ganhar o quanto você deseja

Outro problema que assola a vida financeira dos brasileiros são os baixos salários pagos pela iniciativa privada e até por alguns órgãos públicos. Em muitos casos, mudar de emprego não resolve o problema; sendo assim, o que você pode fazer é encontrar fontes de renda alternativas à principal. Ainda há a possibilidade de buscar trabalhos alternativos que podem estar relacionados aos seus hobbies ou a alguma outra habilidade especial que você possua e que seja possível de transformá-la em receita. Por mais que alguns problemas financeiros possam parecer impossíveis de serem solucionados, sempre haverá uma forma de superar as dificuldades. Mais importante, no entanto, é ter a consciência de que é possível evitar ficar no vermelho com importantes mudanças de hábitos.

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