Mercados Globais
O dia será marcado por diversos discursos de dirigentes do Fed, e o destaque deve ser a reunião de Donald Trump com o secretário do tesouro, Steve Mnuchin, às 19:30. Ademais, os resultados corporativos nos EUA devem ter um impacto mais do que relevante, podendo dar continuidade as altas dos principais índices, embora os índices futuros indiquem o contrário (uma abertura de queda).
O dólar chama a atenção dos mercados nesta quarta-feira, o dólar index registra queda de 0,58%, abaixo dos 92.000 pontos. O iene subiu fortemente contra o dólar, sustentado pelo Banco do Japão. Finalmente, na China, o Banco Central chinês anunciou que administrará a fixação da moeda de forma diferente (suspendendo o fator contra cíclico), demonstrando que o Banco Popular da China tem um maior controle sobre o câmbio.
No campo das commodities, os metais tem um dia misto. O cobre continua a registrar fortes altas em meio ao receio com a queda da oferta chilena, enquanto o minério de ferro a vista registra sua primeira queda no ano em vista do nervosismo com possíveis ciclones na Austrália. O petróleo WTI mantém o atual preço US$ 63,5 e registra uma leve alta no dia. O mercado de petróleo deve aguardar a divulgação de estoques de petróleo, que deve novamente, registrar uma queda semanal. A queda esperada deve ser marginalmente menor do que a anterior, o mercado estima que os estoques vão cair em 3.890 milhões de barris.
Brasil
No mercado local, o mercado abriu de mal humor com IPCA abaixo da meta. O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, enviou uma carta ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, explicando os motivos pelos quais a inflação fechará 2017 abaixo do piso da meta (3,0%). O IPCA de dezembro registrou alta de 0,44%, 0,16 ponto percentual acima do resultado de novembro. Sendo assim, o acumulado em 2017 foi de 2,95%.
Atenção ao evento das 13:00, quando a agencia S&P Global realiza teleconferência sobre tendência para ratings soberanos.