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Ata do Copom, índice de preços e metais básicos

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Mercados Globais

O otimismo continua a impulsionar os mercados globais, que têm altas expressivas em mais um pregão. Na Europa, a média dos principais índices acionários mostra alta de 0,8%, com valorização do euro, do yen e de moedas emergentes. É importante destacar a performance das empresas ligadas à mineração e à siderurgia, que subiram fortemente nos últimos meses, por conta do crescimento global e, adicionalmente, pela expectativa de demanda forte vinda da construção da rota da seda.

O projeto chinês, que envolve construções monumentais de mais de US$ 1 trilhão e acordos comerciais, impediu que os preços das commodities caíssem e manteve a demanda aquecida. O minério de ferro subiu 45% desde junho e esse movimento resulta da demanda forte nos mercados da China e do resto do mundo. Veja o comportamento dos preços das ações das principais empresas globais de mineração e siderurgia, cotadas em dólares na bolsa de Nova York:

 

O movimento de alta de preços das commodities ganhou mais força com o anúncio do plano de investimentos em infraestrutura dos EUA, que pode realizar algo como US$ 1,5 trilhões em obras públicas e privadas nos próximos anos.

O dólar continua em queda em relação às principais moedas globais, por conta do aumento dos déficits público e externo dos EUA, esperados para os próximos anos, em função do corte de impostos e do aumento dos gastos. Os juros mais longos, de dez anos, continuam em alta, perto dos 2,90%, para títulos do governo dos EUA.

Brasil

No Brasil, o IPC-S, medido semanalmente pela FGV, apresentou queda na segunda semana de fevereiro, em relação às semanas anteriores. Os responsáveis pela queda foram os preços dos alimentos e a energia elétrica residencial. O que tem mantido a inflação elevada, novamente, são os preços de combustíveis, tarifas de transporte público e despesas de educação. Veja a tabela da FGV:

Essa desaceleração da inflação mostra que a alta de janeiro foi sazonal, decorrente das questões normais da oferta de alimentos, dos impostos, tarifas de transporte público e da educação. A trajetória da inflação deve voltar ao normal, sinalizando para um índice ao consumidor perto dos 4%, em linha com o esperado pelo mercado. Ontem o BC publicou a ata da última reunião do COPOM e mostrou que a autoridade monetária deve manter a taxa SELIC em 6,75% na próxima reunião. Os diretores mostraram otimismo em relação às perspectivas para a atividade econômica e para a inflação. Os riscos, no horizonte da política monetária, são o déficit público, a falta de reformas e instabilidade externa. Os juros mais longos, praticados pelo mercado nos títulos públicos estão estacionados na faixa de 8,70% e 8,80% e, apesar do patamar ainda elevado, serão suficientes para continuar a estimular a atividade econômica e a alta dos preços das ações.

 

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