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Congresso dos EUA aprova orçamento, mas sob condições

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O Congresso americano aprovou na madrugada desta sexta-feira (9) o orçamento federal para os próximos dois anos. A aprovação na Câmara ocorreu com 240 votos a favor e 186 contra, com a oposição democrata reforçada por governistas republicanos contrários aos aumentos de gastos.

O texto foi aprovado ainda com a condição de que, até março, o presidente Donald Trump reveja alguns pontos da Lei de Imigração que ele editou em setembro. O porta-voz da Casa Branca, Paul Ryan, prometeu que o presidente Trump assinaria uma nova Lei de Imigração, mas lideranças democratas afirmam que não há um compromisso formal.

O principal ponto defendido pela oposição democrata é garantir aos Dreamers, ou Sonhadores, crianças que entraram no país ilegalmente há muitos anos, a cidadania americana. Trump determinou que eles sejam deportados. O Programa de Ação Deferida para Imigrantes Chegados na Infância (Daca) perde a validade em 23 de março se a Lei de Imigração não for mudada para incluir a proteção aos cerca de 800 mil Sonhadores.

Apesar da aprovação, os serviços do governo federal americano estarão paralisados hoje pois o prazo para renovar o orçamento venceu à meia-noite de ontem. O chamado “shutdown” deve atingir as autarquias não essenciais, como parques e museus. Em janeiro deste ano, a paralisação durou três dias, até que um acordo colocou fim ao impasse entre republicanos e democratas para que fosse feita uma prorrogação do orçamento antigo por um mês.

O projeto orçamentário teve aumento de gastos federais de mais de US$ 300 bilhões, o que também desagradou parte dos republicanos, contrários à subida dos gastos e do déficit federal. Eles se juntaram aos democratas, que tentam mudar a Lei de Imigração. Há ainda o polemico projeto de construção do muro na fronteira com o México defendido por Trump, que pelo jeito acabará sendo pago pelos contribuintes americanos mesmo, e não pelos mexicanos, como queria o presidente americano. Trump usa o Daca e os Sonhadores para tentar barganhar com a oposição o apoio para o muro.

 

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