O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (2), voltando a avançar com as expectativas sobre uma nova alta no juros dos Estados Unidos.
Histórico
A moeda teve alta de 1,44%, cotada a R$ 3,2137 para compra e R$ 3,2145 para venda.
Após 2 pregões em fevereiro, a moeda valorizou 1,07%. Já se foi 1 fechamento negativo contra 1 positivo. Em janeiro, a divisa americana fechou cotada a R$ 3,1793 para compra e R$ 3,1803 para venda.
Em 2018, após 23 pregões, o dólar apresenta uma desvalorização de 3,01%. Já se foram 10 pregões em alta, contra 13 em baixa. Em 2016, a divisa dos Estados Unidos fechou cotada a R$ 3,3133 para compra e a R$ 3,3144 para venda.
Influências
No Brasil, o mercado segue acompanhando os próximos passos para aprovação da reforma da Previdência, com o governo Temer alegando que “já fez sua parte” processo. Outros membros do governo já manifestaram o desgaste da pauta e das tentativas de aumentar o número de votos favoráveis à Reforma.
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, por exemplo, já havia indicado que caso a medida não seja aprovada em fevereiro, o melhor seria deixá-la para outro momento: “Se passar de fevereiro, não podemos ficar com essa pauta de forma indefinida”, disse o ministro.
Já no cenário internacional, ontem o Federal Reserve (Fed) anunciou que prevê uma alta na inflação ao longo do ano, mas afirmou que não irá mudar a taxa de juros, pelo menos no momento. Por outro lado, a melhora inflacionária e as boas perspectivas para o mercado de trabalho americano defendidas pelo banco central dos EUA apontam para uma tendência de alta nos juros do país ao longo do ano.
O economista da gestora Infinity Asset, Jason Vieira, contou à Reuters que “com o dado, a tendência de elevação de juros nos EUA se confirma e a pressão no dólar global e local aumenta”.