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Cenário político em foco no mundo

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Mercados Globais

O cenário político deve dominar as negociações neste início de semana. Na Europa, as bolsas digerem as eleições italianas e a coligação alemã. A primeira aumenta um potencial risco para a Zona do Euro, já que aumenta a chance de uma agenda reformista e que vai contra a ordem estabelecida na região; por outro lado, a segunda contrapõe a primeira e fortalece a Zona do Euro.

Como resultado disso, as bolsas europeias (+0,5%) registram ganhos marginais, que foram suavizados pela situação na Itália (-0,74%). Ademais, as repercussões da “Guerra Comercial” entre os Estados Unidos e Europa continuam. A China, surpreendentemente mais moderada, disse por meio do vice-ministro das relações exteriores não querer uma guerra comercial com os EUA, mas alertou “não mas vamos nos sentar e ver como os interesses do país estão sendo prejudicados”. Ainda se tratando do cenário político, na China, haverá nesta semana o Congresso Nacional do Povo, importante evento chinês.

Na Ásia, o principal índice acionário fechou em queda de 1,21%. Tóquio fechou em queda de 0,66%, com ainda mais preocupações com o futuro do setor automotivo e siderúrgico. Hong Kong (-2,28%) teve um pior desempenho que o índice composto de Xangai (+0,07%), reagindo de forma diferente a respeito do relatório econômico da China.

Este confirmou e manteve a meta oficial para o crescimento do PIB em 6,5%, o que é bastante compreensivo após os índices decepcionantes de PMI e Caixin. Nos Estados Unidos, os índices futuros apontam para uma abertura de leve queda, enquanto o índice para o dólar se mantém acima dos 90.000 pontos. Na agenda de hoje, além dos índices de PMI, os agentes já começam a se antecipar para o relatório de emprego payroll, na sexta-feira.

Brasil

O mercado local abriu em queda, mantendo a mesma percepção de risco que há no exterior. Novas operações da Polícia Federal em cima da Brasil Foods fizeram com que o papel caísse 11,5%, lembrando que a BRF possuí uma participação de 1,67% no índice. As siderúrgicas continuam pressionadas e com a queda das commodities metálicas e com a queda do petróleo, o mercado tem dificuldades de esboçar uma reação mais otimista. Ainda na semana, os agentes aguardam o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula.

O relatório PMI de serviços apresentou um aumento de 50 pontos para 52,7, indicando uma taxa ascendente de crescimento no setor de serviços. Isto indica que houve uma recuperação em fevereiro, sendo este o primeiro em cinco meses. Veja o comentário da Markit Economics, responsável pela publicação:

“A atividade do setor de serviços no Brasil aumentou solidamente em fevereiro, ajudada por fluxos de entradas de negócios mais fortes. A recuperação no volume de produção foi a primeira em cinco meses e a mais acentuada desde janeiro de   2013.   Embora   o   otimismo   em   relação   à perspectiva para a atividade de negócios daqui a um ano tenha permanecido positivo, o grau de sentimento foi tênue pelos padrões históricos. Este fato, aliado a tentativas de redução de custos, resultou em outra rodada de cortes de empregos. Os dados da pesquisa sugeriram que os atuais níveis de capacidade foram, no entanto, suficientes para lidar com as cargas de trabalho já que a quantidade de negócios pendentes diminuiu ainda mais. Com relação aos preços, a inflação de custo de insumos se acelerou, ao mesmo tempo em que os preços médios de venda cresceram por uma taxa mais lenta.” 

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