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China anuncia retaliação e mercados continuam queda

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Mercados Globais

A principal notícia da quinta-feira (22), de que os Estados Unidos irá tributar as importações da China (equivalente a $50 Bilhões), continua a se manter no foco dos mercados globais.

Em resposta, o Ministério do Comércio da China confirmou que deve impor tarifas sobre importações de produtos americanos que totalizam US$ 3 bilhões, como forma de retaliação. Embora esta seja uma disputa comercial entre China e EUA, uma escalada das retaliações tem potencial para transbordar os efeitos negativos para o restante do mundo, em especial, nos países menores da Ásia e os nos países emergentes. Os mercados asiáticos derreteram, veja o fechamento:

Tóquio, como visto acima, registrou uma fortíssima queda de 4,51%. Em Xangai, a queda foi mitigada pelo governo que interferiu nas negociações para evitar uma queda ainda maior. Na Europa, os principais índices acionários registram uma queda, seguindo a Ásia.

Já os índices futuros de Wall Street inverteram para alta, no mesmo momento em que houve discurso de um dos dirigentes do Fed e os pedidos de bens duráveis (alta de 3,1% contra expectativa de 1,5%).

Quanto ao discurso, Raphael Bostic afirmou ser a favor do aumento gradual dos juros, argumentando que a economia americana está enfrentando riscos em sua atividade econômica nos próximos anos, apesar da perspectiva positiva. Uma normalização gradual é apropriada para avaliar circunstâncias emergenciais.

Quanto à situação comercial, Bostic disse que acrescenta incerteza ao crescimento econômico. Ainda às 11h30, Neil Kashkari deve discursar e pode fazer comentários sobre política monetária. O mercado de petróleo deve aguardar a contagem de sondas às 14h00. O petróleo tem alta de 0,8%, se destoando das commodities metálicas que sofrem uma forte queda em meio à tensão entre EUA e China.

Brasil

No cenário local, tivemos o IPCA-15 (2,80% contra expectativa de 2,82%), mas o mercado deve se focar no campo político, com o Lula “blindado” até a conclusão do julgamento do Habeas Corpus.

O dólar segue em queda de 0,5% e a bolsa cai 0,7%, pressionada fortemente pela queda da Vale, que por sua vez, acompanha a queda do minério de ferro na China. Voltando ao IPCA-15, de acordo com o IBGE, a variação no mês de março foi de 0,10%, abaixo do resultado de fevereiro de 0,38%. A desaceleração do índice foi impactada especialmente pela queda do grupo Alimentação e Bebidas, com queda nos preços das carnes e do tomate. 

 

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