O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação de preços dos produtos industrializados na saída das fábricas brasileiras, registrou inflação de 0,43% em janeiro deste ano. A taxa é superior às observadas em dezembro (0,42%) e janeiro de 2017 (0,30%).
Em 12 meses, o IPP acumula inflação de 4,28%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Entre as quatro grandes categorias econômicas, apenas os bens de consumo semi e não duráveis registraram deflação (queda de preços) em janeiro: -0,54%.
Os bens de consumo duráveis tiveram a maior variação de preços, com uma alta de 1,07% no mês. Também registraram inflação os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (0,84%), e os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos (0,14%).
Das 24 atividades industriais pesquisadas, 12 apresentaram variação positiva. Os principais impactos na inflação vieram do refino do petróleo e produtos de álcool (3,15%), outros produtos químicos (1,84%) e veículos automotores (1,27%).
Com uma deflação de 1,08%, os alimentos foram os principais responsáveis por frear a inflação medida pelo IPP em janeiro.