No início desta semana, poucos dias antes da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos realizar uma audiência sobre criptomoedas, um funcionário do governo voltou sua atenção para o saco de pancadas favorito do governo americano: a Venezuela.
O funcionário dos EUA em questão é o senador Bill Nelson da Flórida.
O senador Nelson enviou uma carta ao secretário do Tesouro na segunda-feira argumentando que “regimes desonesto na Rússia e na Venezuela” estão tentando usar criptomoedas para escapar das sanções econômicas dos EUA. (Fonte: ” Senado dos Estados Unidos – Bill Nelson, Flórida“, Senado dos Estados Unidos, 12 de março de 2018.)
Para aqueles que não estão entendendo nada, a Venezuela lançou uma “criptomoeda nacional” no mês passado. Chamada “Petro“.
Por que isso importa?
Bem, as sanções são os mecanismos pelos quais a comunidade internacional pode controlar as “violações dos direitos humanos, a repressão política e a prisão de opositores, minando as instituições democráticas, a corrupção e a privação econômica generalizada” (Fonte: Ibid.)
As sanções ajudam a prevenir a guerra.
Em sua carta, Nelson exerce pressão sobre o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro (OFAC) para encontrar uma maneira de fazer cumprir as sanções atuais. Isso significa que o OFAC poderia interferir ativamente em uma criptomoeda, provocando temor de ações governamentais sobre o mercado de criptomoedas.
É aí que chegamos aos preços das criptomoedas
A ação agressiva dos reguladores governamentais, mesmo que seja para a Petro, pode ser percebida como um aumento no risco regulatório. Em outras palavras, o pequeno experimento da Venezuela em criar sua própria criptomoeda pode prejudicar todo o mercado de criptomoedas.