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Semana de intensificação na divulgação de balanços nos EUA e no Brasil

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Mercados globais

Os índices futuros dos Estados Unidos sinalizam uma abertura de alta, em uma semana de intensificação na divulgação de balanços. Mais de 180 empresas do S&P 500 vão divulgar os seus resultados, o que torna esta semana decisiva para o mercado, que acredita em um lucro corporativo mais elevado na comparação trimestral. Entre as empresas: Amazon, Alphabet, Boeing, Chevron, Facebook e Microsoft. Ainda nos EUA, o secretário do Tesouro americano disse que estuda uma viagem à China em meio a uma disputa comercial, dizendo que está “cautelosamente otimista” em chegar num acordo.

Nos mercados globais, a Ásia deu inicio às negociações com uma queda. A Europa seguiu o tom negativo asiático e caiu com a divulgação do PMI composto (55,2 em abril, inalterado), mas os principais índices acionários já inverteram o movimento, ao passo que se aproxima a abertura de Wall Street. Em relação ao PMI composto da Zona do Euro (veja no gráfico abaixo, ao na comparação com o PIB), a atividade se mostrou sólida, mas com baixo crescimento da demanda e limitações na oferta. As firmas exportadoras foram prejudicadas pelo forte euro, e a confiança dos empresários foi abalada pelas possíveis guerras comerciais. A criação de empregos, no entanto, continua alta.

No mercado de commodities: o minério de ferro registrou alta de 0,9% no porto de Qingdao, apesar do tom de cautela das usinas siderúrgicas, com desaceleração dos negócios a vista. O petróleo WTI registra queda de 1,1%, pressionado pelo aumento de plataformas nos Estados Unidos, o que sugere um aumento da produção de petróleo bruto. Além disso, há uma pressão adicional vindo do tweet de Trump, dizendo que os preços do petróleo estão artificialmente altos demais.

Na semana, os Estados Unidos terão uma série de indicadores importantes. Na terça-feira, indicadores de construção. Na quinta-feira, bens duráveis, varejo e dados semanais de seguro-desemprego estarão no radar, após uma quarta-feira relativamente fraca. Na sexta-feira, indicador para o mercado de trabalho e a primeira estimativa do PIB para o primeiro trimestre. O PIB americano deve ser o dado mais aguardado na agenda semanal, e deve dar bons sinais de como se comportou a atividade econômica global no primeiro trimestre do ano. A expectativa do mercado é de um crescimento de 2,0%, indicando uma leve desaceleração em relação ao quarto trimestre (+2,9%).

Brasil

No Brasil, o mercado abre em queda. O relatório Focus sinalizou uma alta nas expectativas para o câmbio, enquanto as expectativas para o IPCA são suavizadas. Quanto ao PIB, a mediana das expectativas caiu de 2,76% para 2,75%. O dólar registra alta de 0,8%, e os contratos DI seguem com alta de 0,5%. Na agenda local, o IPC-S apresentou variação de 0,32%, levemente abaixo, em 0,03 ponto percentual, da última divulgação. As despesas com Alimentação e Habitação influenciaram a leve queda nas despesas do consumidor nesta semana.

Assim como em Nova York, nós teremos uma semana com intensificação da agenda corporativa, com uma série de divulgações de balanço, como: Vale, Santander, Fibria, Suzano, Bradesco, Via Varejo, Telefônica Brasil, Ecorodovias, Hypermarcas, Embraer e outras.

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