No dia 10 de maio, o Banco do Brasil (BOV:BBAS3) divulgou os seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2018. Em relatório enviado ao mercado, a equipe da Coinvalores destacou os principais pontos do balanço do BBAS3. Confira:
O Banco do Brasil apresentou resultados sem grandes surpresas nesse primeiro trimestre do ano, com redução na margem financeira, dentro do que já era esperado pelo mercado — tanto na comparação com o primeiro trimestre do ano passado quanto com o trimestre anterio (4T17). De acordo com os analistas, a redução veio em consequência da queda dos spreads e da retração da carteira de crédito do banco entre os períodos citados.
A carteira de pessoa jurídica apresentou retração nas duas comparações; enquanto a carteira pessoa física caiu em três meses, mas ficou acima do patamar de doze meses atrás. De todos os segmentos, apenas a carteira de agronegócio apresentou crescimento (tanto na comparação trimestral, quanto na anual).
No tocante à PDD, o banco apresentou uma melhora substancial na comparação com igual trimestre do ano anterior, com queda de 26,3% nas despesas com provisões para devedores duvidosos, mas essa veio um pouco acima da observada há apenas três meses, mesmo apresentando redução na inadimplência, que, vale destacar, segue um pouco acima da média dos demais bancos.
Do lado negativo, também, a piora no índice de eficiência do banco na comparação com o último trimestre de 2017.
O indicador é calculado dividindo-se as despesas administrativas pelo total de receitas operacionais, ou seja, quanto menor esse número, melhor. O BB tinha 39,3% de índice de eficiência no final do primeiro trimestre de 2017, esse número melhorou para 38,1% no final do ano passado e agora voltou a subir, ficando em 38,5%. Como resultado desses fatores, houve uma queda de 5,1% no lucro líquido ajustado na comparação com o trimestre anterior e ROE também mais pressionado.
A recomendação da Coinvalores para o ativo é de manutenção.