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Dólar recua após 6 altas e fecha a R$ 3,69 no comercial e R$ 3,89 no turismo; Ibovespa cai 1,5%

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O dólar deu uma trégua hoje e registrou a primeira queda após seis dias de alta seguidos. A moeda americana fechou em baixa de 1,35%, vendida a R$ 3,69 no mercado comercial, das grandes operações, enquanto o turismo do varejo, recuou 1,52%, para R$ 3,89 para venda. A ação do Banco Central (BC), triplicando a oferta diária de contratos de swap cambial, que equivalem à venda futura de dólar, ajudou a acalmar os investidores.

O mercado internacional também ajudou, com o dólar recuando diante de diversas moedas emergentes, incluindo o real. O peso argentino ganhou terreno e o dólar por lá recuou 0,72%, para 29,43 pesos, e o peso mexicano ganhou 0,67%. Na Rússia, o rublo se valorizou 1,10% e o dólar australiano, 0,96%. Já a lira turca voltou a cair, 1,84%, bem como o won sul-coreano, 0,72%.

No exterior, a expectativa de avanços na negociação entre China e Estados Unidos sobre sobretaxas comerciais e o recuo do juro do papel de 10 anos do Tesouro dos EUA para 3,06% ao ano acalmaram os mercados. Representantes do governo americano afirmaram que as tarifas ficariam suspensas enquanto prosseguem as negociações. Isso levou o Índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, a subir 1,2% , o Standard & Poor’s 0,74% e o Nasdaq, 0,54%. Já as ameaças do secretário de Estado, Mike Pompeo, ao Irã, exigindo o fim do enriquecimento de urânio para a retomada de um acordo nuclear, provocaram novas altas do petróleo. O barril do tipo Brent fechou em Nova York a US$ 79,41, alta de 1,15%.

A queda do dólar no Brasil ajudou a derrubar as taxas de juros de curto prazo, mas as longas continuaram a subir e elevaram os rendimentos pagos pelos papéis do Tesouro Nacional. No mercado futuro da B3, os contratos de DI futuro para janeiro de 2019, que dão a projeção do juro para este ano, fecharam projetando 6,625%, queda de 0,07 ponto percentual sobre sexta-feira. Para 2020, a taxa caiu 0,17 ponto, para 7,59% e, para 2025, 0,16 ponto, para 10,49%.

No Tesouro Direto, que voltou a suspender os negócios hoje das 11h15 às 12 horas, e depois, no fim do dia, às 17h37, com previsão de retorno só amanhã às 9 horas, por conta das oscilações dos papéis. Os juros dos papéis corrigidos pela inflação, as NTN-B, ou Tesouro IPCA+, para 2024, estavam em 5,14% quando os negócios foram interrompidos e os mais longos, para 2035 e 2045, em 5,57% ao ano.

Já os prefixados para 2021 pagavam 8,76% ao ano e, para 2025, 10,54% ao ano.

Na bolsa, o Índice Bovespa encerrou o dia em queda de 1,52%, aos 81.815 pontos. Hoje foi vencimento do mercado de opções de ações, que movimentou 8,2 bilhões elevando o giro total do mercado para R$ 20,9 bilhões. Petrobras PN liderou os negócios com R$ 1,9 bilhão negociados e queda de 2,34%. Vale ON veio em seguida, com R$ 1,2 bilhão negociados, e queda de 3,23% e Itaú Unibanco PN, R$ 785 milhões, queda de 1,37%.

As maiores altas do índice foram de Magazine Luíza ON, com 4,22%, Gol PN, 3,73% e Smiles ON, 2,58%. As maiores quedas foram de Ultrapar ON, 5,94%, Eletrobras ON, 4,01% e Braskem PNA, 3,34%. Hoje, o jornal Folha de S.Paulo informou que os bancos tentam renegociar com a Odebrecht uma dívida de R$ 47 bilhões, que incluem dívidas da controlada Braskem. Segundo a reportagem, há o risco de a empresa pedir recuperação judicial.

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