“Os números da Braskem ficaram aquém de nossas expectativas nesse início de ano, mas, ainda assim, o balanço da companhia segue bastante sólido”, destacou a Coinvalores nesta sexta-feira (11) sobre o resultado da Braskem (BOV:BRKM6) no 1T18.
No ponto de vista da corretora, a produção da companhia química foi prejudicada por conta das paradas não programadas nos Estados Unidos devido ao inverno mais rigoroso, e do lado de cá, no Brasil, por conta da interrupção do fornecimento de energia. Além disso, seu resultado também sofreu um abalo com o aumento do custo de suas matérias-primas e a guinada na cotação do petróleo.
Em direção contrária, no mercado interno, o consumo apresentou uma franca melhora com a alta de 7% em um ano, seu spread de resinas ampliou 5% no mesmo período. Além do mais, seu market share no mercado de resinas brasileiro foi a 68%, já lá fora, houve uma demanda nos Estados Unidos, e segue no azul na Europa e no México. A Coinvalores ainda dá destaque para a geração de caixa livre do grupo que marcou a casa do R$ 1,8 bilhão, frente aos R$ 423 milhões apresentados há 1 ano.
Com relação aos futuros resultados da Braskem neste ano, os analistas revelam que o grupo deve apresentar números robustos. Eles contam que enxergam esse impulso puxado pelo crescimento da demanda e pelo controle das despesas, na mesma direção que os spreads devem arrefecer no mercado externo com a previsão de novos empreendimentos. Já no longo prazo, a corretora aponta que a nova planta que está sendo desenvolvida nos EUA, traz bons sinais, sobretudo porque o projeto deve contribuir para a diversificação da matriz da empresa.
Assim a Coinvalores acredita que a Braskem deve manter uma interessante distribuição de proventos.