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Petrobras cai 14,6% e Ibovespa perde 4,5%, de volta aos 75 mil pontos; dólar sobe para R$ 3,73

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O nervosismo do mercado com a continuidade da greve dos caminhoneiros mesmo depois de o governo se comprometer em atender todos os pontos pedidos, além do receio com o impacto da paralisação dos petroleiros, que pode agravar ainda mais o caos do abastecimento de combustíveis do país, provocou forte queda nas ações da Petrobras e do Índice Bovespa. Os ataques à política de preços da empresa, que acompanha a forte alta do petróleo no mercado internacional e a desvalorização do real no Brasil, fizeram crescer o receio de saída do presidente da companhia, Pedro Parente, responsável por reestruturar a estatal com uma política de maior governança e transparência.

Bolsa já cai 17,93% no mês em dólar

O Índice Bovespa fechou em queda de 4,49%, a maior baixa entre as principais bolsas do mundo. No mês, o índice já cai 12,49%, sendo que, em dólar, a queda já chega a 17,93%. Apenas como comparação, o Índice Euro Stoxx 50 caiu 0,93%, e o IPC mexicano recuou 0,53%. A bolsa com maior queda hoje foi a da Itália, de 2,08%, e afetou toda a região por conta da crise política que levou o primeiro-ministro Giuseppe Conte, eleito por uma coalizão populista e anti-europeia de direita, renunciou depois que sua sugestão de ministério foi rejeitada pelo presidente Sergio Mattarella.  Depois de meses tentando formar um governo, Conte foi escolhido pelo Movimento 5 Estrelas e pela Liga, de extrema direita, para governar. Com a renúncia, haverá novas eleições.

Petrobras cai 14,60%

A Petrobras liderou as quedas do Índice Bovespa, com perda de 14,60% em seu papel preferencial (PN, sem voto) e de 14,07% no ordinário (ON, com voto). Outros papéis de estatais acompanharam a queda, com Banco do Brasil ON recuando 7,34% e Eletrobras PNB perdeu 9,52%. Itaú Unibanco PN recuou 4,23%, o que é um sinal de venda forte de estrangeiros.

Zeragem de estrangeiros

A queda dos preços acabou acionando mecanismos de zeragem (stop) de grandes investidores estrangeiros, que tiveram de vender ações e acentuaram ainda mais a queda do mercado, explica Pablo Stipanicic Spyer, diretor da corretora Mirae Asset. Segundo ele, a forte queda da bolsa e a alta do dólar e dos juros reflete uma preocupação maior com o ajuste fiscal do governo brasileiro. “Há desconforto com a greve dos caminhoneiros, com o impacto fiscal das medidas para segurar os preços do diesel e a greve dos petroleiros, que querem a saída do Pedro Parente”, diz. Além disso, os impactos da greve começam a fazer economistas elevarem suas projeções para a inflação.

E, como nos Estados Unidos foi feriado hoje, dia de homenagem aos mortos de guerra, o Memorial Day, as atenções se voltaram para os países emergentes, em especial o Brasil. “O real foi uma das moedas que mais caiu hoje diante do dólar”, explica. Os estrangeiros também mostram desconforto com a política de reajuste de preços anunciada pelo governo, que prevê correções daqui a 60 dias e depois a cada 30 dias. “Eles temem o que pode acontecer se o petróleo voltar a disparar e o dólar subir, como o governo vai fazer para reajustar os preços para cima de novo sem provocar novos protestos”, diz.

Dólar volta aos R$ 3,73

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em alta de 1,64%, a R$ 3,7286 para venda, enquanto o dólar turismo subiu 0,26%, para R$ 3,89 na venda. Hoje, o Banco Central anunciou que vai continuar com a oferta extra de contratos de swap cambial para o mercado, além de rolar o vencimento de julho.

Os juros também subiram no mercado futuro da B3, com o contrato de DI para janeiro de 2019 passando de 6,66% na sexta-feira para 6,76% ao ano. Para 2020, a taxa subiu de 7,59% para 7,74%. Já o contrato para 2025 subiu de 10,90% para 11,02% ao ano.

No mercado de títulos públicos, os papéis longos corrigidos pela inflação do IPCA, as NTN-B, passaram a pagar 5,60% ao ano, ante 5,58% na sexta´feira.

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