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Mercado cumpre tabela

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O jogo entre Brasil e Costa Rica pela Copa do Mundo abre o dia e os investidores devem torcer pela seleção de Tite, esvaziando o início do pregão local. O sinal positivo que prevalece nos mercados internacionais tende a favorecer ajustes nos negócios domésticos,  após a pressão nos ativos emergentes ontem, em meio à agenda econômica mais fraca desta sexta-feira.

As principais bolsas europeias amanheceram em alta, embaladas pelos números preliminares de junho sobre a atividade nos setores industrial e de serviços na zona do euro, além da luz verde para a Grécia deixar o programa de resgate financeiro. Os ganhos na Ásia – à exceção de Tóquio – e nos índices futuros das bolsas de Nova York também ajudam.

Ontem, o Dow Jones cravou a oitava queda seguida, na maior sequência negativa desde março do ano passado. Se o índice acionário norte-americano cair mais uma vez, estendendo o total para nove perdas, será a maior série de baixa desde 1978. Mas isso não deve acontecer hoje.

Lá fora, o foco segue no noticiário em torno da guerra comercial, com os investidores aguardando novidades nas relações entre Estados Unidos e China. Os temores são de que a restrição ao comércio internacional prejudique o crescimento econômico global, o que mantém a postura defensiva no mercado financeiro, evitando ralis consistentes.

Ao mesmo tempo, a disputa pode encarecer produtos consumidos pelos norte-americanos, gerando inflação e levando o Federal Reserve a subir a taxa de juros ainda mais rápido. Enquanto muitos ainda esperam uma trégua entre as duas maiores economias do mundo, o presidente Donald Trump não dá sinais de que vai recuar.

Esses receios atingem em cheio os países emergentes. Por aqui, o cenário político também vem sendo acompanhado de perto pelo mercado doméstico, em meio à indefinição sobre as eleições presidenciais. A preocupação é porque um candidato com viés reformista não aparece bem colocado nas pesquisas, mas as intenções de votos seguem bem “emboladas”.

Outra preocupação é com o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) na semana que vem, que pode libertar o ex-presidente Lula. Se for solto, o líder petista pode ser um cabo eleitoral forte, mesmo sem disputar o pleito em outubro. A candidatura dele depende do aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Apesar de as chances reduzidas de a Segunda Turma do STF mudar o entendimento da Corte sobre colocar o ex-presidente em liberdade, não está totalmente descartada a aceitação do pedido da defesa de substituir a prisão em regime fechado por prisão domiciliar, ou outras medidas cautelares, até o julgamento de recursos.

Mas a penúltima semana do primeiro semestre chega ao fim com uma agenda econômica esvaziada no Brasil e mais fraca no exterior. O destaque fica, então, com a reunião do cartel da Opep, em Viena, onde os maiores exportadores de petróleo no mundo irão decidir sobre os limites de produção da commodity.

Arábia Saudita e Rússia pretendem elevar a oferta em 1 milhão de barris por dia, de modo a atender à demanda. A intenção deve ter o apoio do Irã, que inicialmente indicou que barraria a decisão, mas agora sugere aumento no fornecimento. À espera do anúncio oficial, o petróleo sobe mais de 1%, impulsionado pelo acordo preliminar.

Os metais básicos também avançam, com o cobre registrando a primeira alta em mais de uma semana. Entre as moedas, o euro avança com a notícia de que a Grécia vai pagar seus credores, ao passo que a libra esterlina também ganha terreno ante o dólar. Durante a manhã, tem apenas dados preliminares de junho sobre a atividade nos Estados Unidos.

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