Ontem o segmento Bovespa da B3 conseguiu interromper sequência de cinco pregões de queda e quase 8% de perdas e fechou em alta de 0,62% com índice em 72.754 pontos. Isso ocorreu muito em função do comportamento de alta de Vale e siderúrgicas, por conta de preço de minério mais forte no spot chinês. Petrobras fechou com valorização, mesmo com declarações ruins do presidente do Senado em encontro com Ivan Monteiro.
O Bacen gastou munição para manter o dólar próximo da estabilidade e a moeda fechou a R$ 3,7, ainda com leve alta. Hoje mercados da Ásia em queda, exceto a bolsa de Tóquio com +0,38%, e muita expectativa com a decisão do FED sobre juros, seguida de reunião do BCE (BC Europeu) e do BoJ (BC do Japão). Além disso, o desenvolvimento da reunião de cúpula entre Trump e Kim da Coreia do Norte. A Coreia do Norte declarou que Trump aceitou a desnuclearização passo a passo.
Europa operando em alta nesse início de manhã e futuros dos EUA positivos. No Brasil, vai depender da atuação do Bacen no câmbio, mas certamente há espaço para novas recuperações. No Reino Unido, a inflação medida pelo CPI (Consumidor) registrou alta em maio de 0,4% e taxa anualizada em 2,4%, de prevista em 2,5%. Na zona do euro, mais um dado ruim. A produção industrial de abril encolheu 0,9%, quando as projeções indicavam queda de 0,7%.
Na Argentina, os sindicatos organizados estão convocando uma greve geral para 25 de junho, depois de o banco central ter mantida ontem a taxa de juros estável em 40%. Na sequência dos mercados, o petróleo WTI negociado em NY mostrava queda de 0,56%, com o barril cotado a US$ 65,99. O euro era transacionado em alta para US$ 1,175 e notes americanos de dez anos com taxa de juros de 2,95%. O ouro e a prata tinham quedas na Comex e commoditiesagrícolas com viés de queda na bolsa de Chicago.
No cenário local, o STJ negou novo pedido de Lula para suspender prisão por conta do processo do tríplex e os partidos e candidatos se movimentam para tentar coalisões e reforçar presença. A “noivinha” de todos é o PSB, que não terá candidato a presidente. No mercado, os DIs de mais longo prazo devem seguir com juros pressionados em alta e o dólar vai depender muito da atuação do Bacen. O presidente Ilan segue em Brasília.
Na agenda do dia, teremos as vendas no varejo de abril e o fluxo cambial da semana passada. No exterior, olhos voltados para a decisão do FOMC do FED sobre juros, que pode sinalizar quatro altas em 2018 e, com isso, alterar o fluxo de recursos de emergentes. A decisão será anunciada às 15h de Brasília, seguida de coletiva do presidente Jerome Powell.
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