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Política monetária e tensões comerciais no foco dos mercados

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As bolsas globais estão em queda nesta segunda-feira, pressionadas (novamente) pelas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O governo americano anunciou tarifas de US$50 bilhões sobre importações da China, e esta prometeu retaliação reciproca.

O que pesa ainda mais sobre as expectativas pessimistas dos agentes é a possibilidade de tarifas à importação de petróleo dos EUA pela China: o petróleo Brent registra ganhos maiores em relação ao petróleo WTI, e se as importações forem confirmadas, deve haver uma diferença relevante entre os preços dos dois principais tipos de petróleo. A tendência para os preços do petróleo deve ser acompanhada com cautela pelos mercados, visto que isso deve ter um efeito negativo nos lucros corporativos do mundo inteiro.

Longe das tensões comerciais, o foco dos mercados nesta semana não deve se distanciar do foco da semana passada — guidance na política monetária dos bancos centrais. Em meio a uma série de discursos de dirigentes do Federal Reserve, os mercados de câmbio e juros podem esboçar reações relevantes. O Banco Central Europeu dará inicio ao seu Fórum, em Sintra (Portugal), e que será prolongado até a quarta-feira desta semana.

No que se refere à oscilação das principais bolsas: mercados chineses em feriado e queda nas bolsas da Europa e nos índices futuros dos EUA. Já o dólar mostra estabilidade no mercado internacional, ao passo que o índice para o dólar se mantém no zero a zero. Os preços do petróleo registram ganhos, com destaque de alta para o Brent (+1,1%).

Brasil

No mercado local, o relatório Focus do Banco Central não mostrou novidades na tendência das expectativas do mercado. Logo, o ajuste das expectativas se traduziu em alta nos preços (IPCA para 2018 subiu de 3,82% para 3,88%) e queda no crescimento econômico (PIB para 2018 de 3,82% para 3,88%).

As expectativas para a taxa SELIC, por sua vez, mostraram estabilidade. Na agenda econômica do dia, o índice de preços ao consumidor semanal (IPC-S) apresentou variação positiva de 1,00%. As variações percentuais têm sido crescentes ao longo das ultimas semanas (veja na tabela produzida pela FGV IBRE), e os grupos Alimentação e Transportes foram os principais responsáveis pela alta:

O Ibovespa se alinha aos demais mercados, apresentando uma queda em sua abertura. O dólar, cotado a R$ 3,754, registra ganhos de 0,65%. A queda coloca o principal índice acionário do Brasil em sua sexta queda semanal, em uma importante semana, que conta com IPCA-15 e decisão para a taxa de juros pelo Comitê de política monetária.

 

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